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Diretor atribui ataques a mudança em prisões

DO ENVIADO A FLORIANÓPOLIS

O diretor do Departamento de Administração Prisional de Santa Catarina, Leandro Lima, disse que recentes maus-tratos ocorridos na penitenciária de Joinville, registrados em vídeo, foram um caso isolado e que a onda de ataques está ligada a reformas no regime prisional.

Lima afirma que são do circuito interno as imagens gravadas em 18 de janeiro mostrando dezenas de presos nus no chão sendo alvo de balas de borracha e spray de pimenta. As imagens, disse, foram editadas internamente e depois entregues a um juiz a pedido dele -18 agentes foram afastados e respondem tanto a inquérito como a sindicância pelo caso.

Para ele, o principal motivo de descontentamento está no aumento de oferta de trabalho aos presos.

"Temos 6.000 presos trabalhando recebendo pelos menos três quartos de salário mínimo. Isso, para o crime organizado, é pior do que o sistema opressor", disse Lima à Folha na sede do departamento, que ainda tem marcas de quatro disparos feitos por desconhecidos em abril.

Lima disse que a transferência de cerca de 20 presos do Estado para presídios federais, anunciada na sexta-feira e ainda sem data marcada, servirá para dificultar a comunicação. Ele disse que os presos têm cada vez menos acesso a celulares e que mandam recados principalmente por meio de advogados e familiares.

Sobre o deficit de 5.000 vagas no sistema prisional, ele afirma que o problema será resolvido até o ano que vem, com a construção de novas vagas.


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