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LBV cortará 12 árvores de terreno no Bom Retiro

Raízes ameaçam estrutura de prédio da escola; prefeitura autorizou substituição

REGIANE TEIXEIRA DE SÃO PAULO

Onze árvores da espécie Fícus-benjamina e uma Pinus elliottii que ficam dentro da escola da Legião da Boa Vontade (LBV), no Bom Retiro, região central, serão cortadas.

De acordo com a instituição, as árvores, plantadas na década de 1980 e que já atingiam cerca de 20 metros, estão danificando a estrutura do prédio da escola.

Um imóvel de 374 m² que abrigava a brinquedoteca está interditado há dois anos por causa de rachaduras causadas pelas raízes.

O terreno de 7.500 m² tem outras espécies de árvores e recebe diariamente 1.500 crianças e adolescentes.

O corte foi autorizado pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente em novembro do ano passado. O processo de corte começou no último sábado.

A LBV fará o replantio com três espécies nativas: cássia (Cassia ferruginea), manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis) e quaresmeira (Tibouchina granulosa).

Segundo o ambientalista Ricardo Cardim, do blog Árvores de São Paulo, a substituição é indicada em casos de riscos à estrutura de imóveis.

"O ficus cresce muito rápido e suas raízes podem invadir canos", afirma. "Mas a substituição tem que ser com espécies do mesmo porte."

O especialista diz que o manacá-da-serra e a quaresmeira são árvores pequenas e de pouca resistência.


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