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Outro lado

Patrimônio é fruto de negócios legítimos, afirma vereador

DE SÃO PAULO

O vereador Aurélio Miguel afirmou, por meio de notas, que sua evolução patrimonial é fruto de negócios legítimos realizados antes mesmo de assumir o cargo de vereador. Diz ainda, sem especificar, que recebeu várias heranças.

"Todos os imóveis estão declarados em meu Imposto de Renda, com suas respectivas origens", disse. Segundo ele, são todos imóveis adquiridos em negociações de compra e venda e, ainda, bens de partilha de herança.

O parlamentar diz que todas as negociações são feitas com transações bancárias -não haveria, portanto, pagamento em dinheiro vivo, como atestam documentos obtidos pela Folha nos cartórios-, em alguns casos, afirma o vereador, ele adquiriu os bens com financiamento da Caixa Econômica Federal.

O vereador nega que existam imóveis não declarados à Justiça Eleitoral. "Há imóveis em nome das empresas devidamente declarados ao Imposto de Renda e, portanto, não constam do patrimônio de pessoa física." Ele não respondeu, porém, porque declarou à Justiça apenas seis imóveis em seu nome.

Miguel diz que parte dos imóveis que ele tinha em seu nome foram transferidos para as empresas "devido à incoerência de incidência de impostos". Na pessoa física, explica, precisaria pagar impostos de 27,5%. Já na pessoa jurídica, diz, o imposto é, em média, de 13,5%. "É uma estratégia comercial."

Desde junho passado, quando surgiram as denúncias de corrupção contra ele, o ex-judoca nega qualquer irregularidade durante sua atuação na CPI e diz que as afirmações são absurdas.

O vereador, reeleito com 32.520 votos, não informou à Folha quantos imóveis têm em seu nome e em nome de sua empresa.

Sobre os 13 imóveis que estão na mira do Ministério Público, o vereador também diz se tratar de herança.

"A empresa opera no ramo de compra, venda e locação de imóveis. Ou seja, os recursos são de compra, venda ou locação de imóveis", informa a nota oficial.

O vereador afirma também que autorizou a Promotoria a quebrar seus sigilos bancário e fiscal e que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) emitiu, em 2012, parecer favorável, avalizando todas as transações financeiras realizadas.


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