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Será o maior erro investigativo da história, diz médica

DE CURITIBA

A médica Virgínia Helena Soares Souza declarou, em carta à imprensa, que é vítima do "maior erro investigativo e midiático da história".

A chefe da UTI do Hospital Universitário Evangélico disse que as investigações são uma mostra de que "o livre exercício da medicina está em risco no Brasil", já que a polícia vem "colocando em dúvida [...] os procedimentos e critérios científicos" da profissão.

"Da leitura atenta do inquérito não está provada sequer a existência do fato."

A defesa também diz que não há provas de homicídio. "Os pacientes morreram pelas causas declaradas no atestado de óbito, que nem é feito pela dra. Virgínia", diz o advogado Elias Mattar Assad.

A defesa deu ontem entrevista com o filho, ex-pacientes e funcionários -que refutaram as acusações- e deu ênfase à possibilidade de pacientes em UTIs sofrerem alucinações e descontrole motor, o que explica denúncias. Médicos confirmaram à Folha que tal condição clínica é comum em UTIs.

Filho de Virgínia, Leonardo Souza Marcelino, 28, atribui as denúncias a "questões pessoais". "Ela criou mais inimigos do que amigos dentro do hospital, por causa do temperamento forte."


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