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Estrutura atenderá público restrito, diz professora da USP

DE SÃO PAULO

O pedido de auxílio a empresas para a expansão de vagas em creches dividiu educadores consultados ontem pela reportagem.

Maria Letícia Nascimento, professora da Faculdade de Educação da USP, questiona o repasse de verbas públicas para manutenção de uma estrutura que atenderá a um grupo restrito (filhos de funcionários de empresas).

"Concordo quando o dinheiro privado ajuda o setor público. Mas sou contra quando ocorre o inverso, que é esse o caso", afirma.

Ela vê também dificuldades na execução do projeto.

"Pode-se criar uma estrutura para um determinado número de crianças. E se parte das mães for demitida, o dinheiro investido será perdido?", diz a pesquisadora.

Segundo ela, o programa seria interessante se ficasse restrito ao apoio técnico às empresas, sem repasses.

Membro do movimento Creche para Todos, Salomão Ximenes afirma ser favorável à ideia. "A prefeitura faz bem em exigir uma maior responsabilidade social das empresas, que é prevista em lei."

Ele se refere à determinação presente na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), de que as empresas devem ter creche ou dar auxílio financeiro às mães.

"Na maioria dos casos, o valor é muito baixo, não é suficiente para pagar uma mensalidade", afirma Ximenes.

Ele, porém, prefere esperar o detalhamento do projeto para se manifestar sobre o repasse de recursos às empresas. "É um ponto polêmico."


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