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Prisões se basearam em 'análise de inquérito, não em verbo', diz polícia

DE CURITIBA

A Polícia Civil do Paraná rebateu as críticas sobre o erro de transcrição de uma declaração da médica Virgínia Helena Soares de Souza, 56, chefe da UTI do Hospital Evangélico de Curitiba.

Afirmou, em nota, que todos os mandados de prisão "foram concedidos devido à análise de um inquérito com cerca de mil páginas, e não por um verbo, como tenta provar o advogado de defesa de uma das suspeitas".

A instituição disse que não dará entrevistas sobre as investigações até a conclusão do inquérito, o que deve ocorrer na próxima semana.

A delegada responsável pelas investigações, Paula Brisola, do Nucrisa (Núcleo de Repressão aos Crimes contra a Saúde Pública), não falou sobre o erro.

A Folha também tentou contato com o diretor-geral da Polícia Civil, Marcus Michelotto, mas ele não deu retorno aos recados e às ligações da reportagem.

Outras instituições defenderam as investigações da polícia paranaense.

O presidente do Sidepol (Sindicato dos Delegados de Polícia do Paraná), Jairo Estorilio, afirmou que "não se pode desacreditar toda uma investigação" por causa de um equívoco.

"É uma tentativa [dos advogados de defesa] de desacreditar a investigação e de fazer da mídia uma instância recursal", disse.

'INDÍCIOS VEEMENTES'

O Ministério Público do Paraná, que foi favorável à prisão dos suspeitos nas duas ocasiões em que a polícia fez o pedido, disse em parecer que existem "indícios veementes" dos crimes.

A Promotoria também afirmou que os diálogos gravados pela polícia "se encaixam à notícia-crime inicial" e que a investigação traz indícios de que "se formou uma verdadeira quadrilha no hospital [...] para determinar a morte de pacientes".

Mesmo as decisões judiciais que determinaram a prisão dos suspeitos afirmam que as escutas telefônicas são indícios que apontam para "o descobrimento de uma estrutura criminosa".


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