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Órfão e sem irmãos, auxiliar morava em pensão no Paraíso

DO "AGORA" DE SÃO PAULO

Órfão e sem irmãos, o auxiliar de limpeza Marco Antonio dos Santos, 50, morava sozinho em um pequeno quarto com cozinha de uma pensão no Paraíso, zona sul de São Paulo.

Anteontem, passando mal, saiu mais cedo do trabalho. Morreu esmagado pela parede do prédio que ruiu na Liberdade. Carregava uma chave, o crachá da empresa onde trabalhava e R$ 0,50.

Santos veio adolescente de Sorocaba, conta Edileuza de Araujo, 43, dona da pensão onde ele morava por R$ 200 ao mês. Ela diz que ele era alcoólatra e fugiu do interior porque "apanhava muito da tia".

No pequeno cômodo da pensão, ele guardava brinquedos em miniatura e folhas que usava diário. "Nunca mais vou sair na minha vida. Para mim, chega de sofrer", escreveu numa delas.

Para Vanessa Belickas, gerente de recursos humanos da empresa de informática onde Santos trabalhava, ele era bom profissional. "Era calado, mas todos gostavam dele." A empresa pagou o enterro.


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