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Outro lado

Estado cogita desativação e venda da área

DE PORTO ALEGRE

O governo do Rio Grande do Sul estuda a viabilidade de desativar o Presídio Central de Porto Alegre e até mesmo vender a área da cadeia.

Em dezembro, o governador Tarso Genro (PT) disse à Folha que o local "não pode e não vai" continuar como é hoje e chamou a prisão de "depósito de presos". Na ocasião, afirmou que contribui para a situação o fato de a gestão anterior do RS não ter apresentado projetos de melhorias ao governo federal.

O governo gaúcho criticou a representação feita à OEA. Em nota, o secretário da Segurança Airton Michels diz que no atual governo a quantidade de mortes na cadeia foi baixa. Também afirma que a superlotação vem diminuindo -o total de presos, hoje em 4.000, chegou a 5.300 no fim de 2010.

Sobre problemas no atendimento médico, a Superintendência de Serviços Penitenciários do Estado afirma que a cadeia foi a primeira do país a ter laboratório de análises clínicas e que os presos fazem exames. Diz que está em curso uma reforma do sistema de esgoto do presídio e que, à medida que novas unidades ficarem prontas, a superlotação diminuirá.

A tucana Yeda Crusius, governadora de 2007 a 2010, diz ter pedido ajuda ao governo federal, sem sucesso. E afirma que decretou situação de emergência nos presídios e investiu recursos estaduais na abertura de vagas de semiaberto para diminuir a superlotação da cadeia. "Prefiro achar que ele [Tarso] tem a memória fraca." O Ministério da Justiça não respondeu.


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