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Militares são acusados de vender armas a assaltantes
Sargento e soldado do Exército foram presos
A Polícia Civil prendeu ontem, em Campinas (a 93 km de São Paulo), um sargento e um soldado do Exército acusados de desviar armas e munição para quadrilhas especializadas em roubos a bancos e caixas eletrônicos.
De acordo com o delegado Antonio de Olim, do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), os militares cobravam R$ 4.500 por cada pistola e entre R$ 10 e R$ 20 por bala de fuzil repassada aos ladrões.
Os suspeitos e o material apreendido foram encaminhados para a sede do Deic na capital paulista.
O sargento tem 40 anos e estava no Exército havia 21 anos. Ele serviu à Força de Paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no Haiti e na República Dominicana. O soldado tem 21 anos.
O delegado Olim disse que os acusados eram investigados desde o dia 18 de fevereiro, quando três ladrões foram presos na região de Campinas. Olim afirmou ainda que uma das quadrilhas abastecida pelos militares roubou 11 bancos no interior de São Paulo.
Até o fechamento desta edição, a reportagem não tinha conseguido ter acesso aos defensores dos militares presos.