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José Fernando da Costa Boucinhas (1943-2013)

Ele tentou despoluir o rio Tietê

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Como muitos, José Fernando da Costa Boucinhas desejou um Tietê "limpo e cheio de vida, de novo", como escreveu num artigo. Nos anos 90, até desenvolveu um projeto, que foi sua grande paixão, segundo conta a família.

Zé para os amigos e Nando para a família, ele ocupou diversas secretarias no governo Fleury (1991-1994), entre elas a de Energia e Saneamento.

Em 1992, lançou a "Operação Tietê", que previa reduzir pela metade a poluição do rio num prazo de dois anos.

Como lembra a família, conseguiu até captar um financiamento de US$ 500 milhões. Mas, emperrado pela burocracia e sem permanecer como "prioridade de governo", como diria depois, o projeto não devolveu vida ao rio.

Paulistano, formou-se em economia na USP, em 1968. Na época, seu pai, José da Costa Boucinhas, acabara de introduzir na USP um novo método de ensino da contabilidade. Formou-se também na área, fez mestrado nos EUA e doutorado em administração. A exemplo do pai, lecionou na USP.

Presidiu a Boucinhas & Campos, empresa de auditoria e consultoria criada por seu pai em 1947 e uma das precursoras no ramo. Foi ainda do conselho da Eletropaulo, CPFL, Cesp, Comgás e Sabesp e candidato a deputado federal em 1998, pelo antigo PPB, hoje PP.

"Bon-vivant", gostava de viajar e depois editar os vídeos que fazia. Embora amasse cavalos, tinha medo de montar. Era são-paulino fanático.

Lutava contra um câncer. Morreu na segunda (4), aos 69, após um infarto. Teve três filhos, do primeiro casamento, três enteados e netos. A missa do sétimo dia será hoje, às 12h, na igreja São José (São Paulo).


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