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'Caçado' por pai de vítima, acusado de estupro é extraditado ao Brasil

Suspeito, que se casou com brasileira, estava morando em Portugal

KAIO ESTEVES COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
EM ARAÇATUBA

Procurado pelo crime de estupro e localizado no final do ano passado em Portugal graças à investigação própria do pai da vítima, o brasileiro A.O. foi extraditado pela polícia portuguesa e está preso desde a última sexta-feira na cadeia de Penápolis (479 km a noroeste de São Paulo).

Segundo a Polícia Federal, a extradição foi autorizada pela Procuradoria da República de Portugal. A.O. será julgado pelos crimes de roubo, sequestro e estupro.

A prisão de A.O., no final do ano passado, em Lisboa, ocorreu após uma quase solitária investigação de J.C.M., 57, empresário de Birigui (a 507 km de São Paulo).

Em 2005, sua filha caçula, então com 21 anos, estava com o namorado em uma avenida da cidade quando homens abordaram o casal e os levaram de carro a uma rua vazia, onde ela foi estuprada.

O pai iniciou então a investigação. Nem em 2007, quando o caso foi arquivado por falta de provas, ele desistiu.

Também não se conformou quando soube que o acusado estava morando na Europa, havia se casado com uma brasileira e tinha um novo filho.

O pai descobriu que o acusado, antes de ir a Portugal, havia deixado um filho em Birigui. Um exame de DNA provou que o pai era A.O.

A Justiça expediu então um mandado de prisão em julho de 2010. A Interpol (polícia internacional) levou mais de dois anos para capturá-lo.

À Folha, por telefone, J.CM. disse que busca a segunda pessoa envolvida. "Queremos ouvir quem é o segundo rapaz pela boca dele". O empresário contou à reportagem que até hoje a filha sofre pelo crime. "Ela perdeu dois anos de faculdade. Foi um trauma para a família."

A reportagem não localizou nenhum advogado de A.O.


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