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Médica suspeita de mortes em UTI nega as acusações
Chefe do Hospital Evangélico de Curitiba diz que nunca foi negligente ou imprudente
A médica Virgínia Helena Soares de Souza, 56, chefe da UTI do Hospital Evangélico de Curitiba (PR) e indiciada sob suspeita de provocar a morte de pacientes, se defendeu das acusações em entrevista exibida ontem no "Fantástico", da TV Globo.
A médica aceitou falar, desde que não fosse filmada. Seu advogado levou um gravador até o presídio onde está presa.
"Nunca fui negligente, nunca fui imprudente, nunca tive uma infração ética registrada e exerci a medicina de forma consciente, correta. Não sou Deus. não sou perfeita, erros podem ter acontecido, jamais de forma intencional", declarou.
O inquérito policial se baseia em denúncias de ex-funcionários e escutas telefônicas em que a médica afirma, entre outras coisas, que quer "desentulhar" a UTI, e fala em "desligar" pacientes.
"[Foi um] termo infeliz, que a gente fala em conversa informal. Mas é desesperador você chegar a um plantão e perceber que entre 14 pacientes, cinco, seis deles, não tem o que se fazer", afirmou.