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DF e Norte têm maior proporção de servidores

Pesquisa do IBGE aponta número de funcionários públicos pela população

Em 2012, os Estados com maior participação desses trabalhadores eram Acre, Amapá, Tocantins e Rondônia

DO RIO

O Distrito Federal e os Estados do Norte do país possuem a maior proporção de servidores públicos pela população residente, informa levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado ontem.

Os dados são referentes a 2012. Entram na conta funcionários públicos das três esferas de governo: federal, municipal e estadual.

Segundo a pesquisa, os servidores são 5% da população do Distrito Federal.

Os Estados que possuem proporcionalmente mais funcionários são Acre (4,9% da população residente), Amapá (4,3%), Tocantins (3,6%) e Rondônia (3,5%).

Em todo o Brasil, o total de servidores chega a 1,6%. Já dentre as regiões, o Centro-Oeste figura com maior participação relativa de servidores -2,5% da população.

No final da lista estão Ceará (0,7%) e Bahia (0,9%), em contraposição a outros do Nordeste, como a Paraíba (2,3%). Em São Paulo, o percentual era de 1,3%.

Ao todo, o país tinha 3,1 milhões de funcionários públicos no ano passado. A administração direta (composta por ministérios, secretarias e órgãos do judiciário e do legislativo) concentra 83,7% desses trabalhadores.

A maior parte da administração direta é formada por servidores estatutários (concursados): 2,2 milhões de pessoas, ou 82,7% do total.

Para Antonio Carlos Alkimin, técnico do IBGE, a maior concentração de servidores nos Estados do Norte tem relação com o fato de eles terem menos população e um grande território. Ou seja, os serviços têm de ser decentralizados e precisam de um número mínimo de funcionários para serem prestados.

"Há uma estrutura que tem de existir e é comum a todos os Estados. É preciso de um mínimo de servidores para prestar esses serviços", diz.

O técnico diz não acreditar que a maior proporção esteja ligada "ao clientelismo" ou ao menor desenvolvimento econômico desses Estados.

Já no Distrito Federal, a concentração se explica pela presença do governo federal.

ESTRUTURA

A pesquisa também aponta que, de maneira geral, os Estados contam com estruturas organizadas para tratar de questões de assistência social e dos direitos humanos.

Em 2012, apenas São Paulo não tinha órgão ou setor específico para tratar de políticas de gênero. O Estado, porém, tinha o maior número de delegacias da Mulher: 121.

Na outra ponta, só cinco Estados tinham um conselho para a questão GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgênero): Pará, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul. (PEDRO SOARES)


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