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Trânsito e falta de transporte público ainda são entraves

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O publicitário Pedro Leonforte, 29, dirige cerca de 100 km por dia, quatro vezes por semana, para trabalhar. Ele mora no condomínio Terras de São José, em Itu, e sua agência de publicidade fica na capital. Mesmo revezando o volante com o pai, diz ser cansativo.

"A gente se acostuma. Mas, para mim, o ideal seria ter um emprego em Itu", diz.

Os complexos viários Anhanguera-Bandeirantes, Dutra-Ayrton Senna, Imigrantes-Anchieta e Fernão Dias, que servem cidades com grande volume de condomínios horizontais, são modernos em relação ao que o país dispõe, na avaliação do economista Josef Barat. Mas ele relativiza: "Se, de um lado, a boa infraestrutura facilita essa migração, por outro lado são sobrecarregados por essa demanda diária."

A solução para a questão da mobilidade na macrometrópole é o transporte público e, mais precisamente, trem de média velocidade, na avaliação de Barat.

O governo do Estado planeja, em parceria com a iniciativa privada, o chamado "Trem Intercidades". Seriam duas linhas principais: uma ligando Campinas""Jundiaí""São Paulo""Baixada Santista e outra conectando Sorocaba""São Paulo""São José dos Campos.

A licitação está prevista para ser aberta em novembro deste ano e duas empresas do setor privado já manifestaram interesse.

O custo total do projeto é de R$ 18,5 bilhões, segundo o governo, dos quais 70% seriam investidos pela iniciativa privada. Se estivessem em funcionamento em 2018, conforme a expectativa, transportariam 465 mil passageiros por dia. (AM)


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