Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Especial

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Bairro antigo necessita de atenção, diz especialista

É preciso incentivar investimentos em regiões históricas do município

São áreas tradicionais existentes em Ribeirão Preto, como centro, Campos Elíseos, Vila Virgínia e Vila Tibério

DE RIBEIRÃO PRETO

Se as periferias representam desafios do ponto de vista urbanístico, também não se pode dar as costas para o centro e os bairros mais antigos, como os que estão localizados no anel de entorno do quadrilátero central de Ribeirão. São regiões históricas, como Campos Elíseos, Vila Virgínia e Vila Tibério.

"Essas regiões já tiveram mais gente do que têm hoje e é preciso incentivar novos empreendimentos nesses locais", afirma o arquiteto e urbanista Silvio Contart.

"Se você limitar a ação só na periferia, vai criar uma situação de um centro fantasma. Isso é muito ruim para a cidade do ponto de vista cívico", diz ele, responsável por vários projetos urbanísticos em Ribeirão, como a Vila do Golfe, um condomínio de classe alta na zona sul.

Como novos projetos imobiliários acabam voltados mais para zonas periféricas, onde ainda há espaço para a expansão da cidade, é comum que esses locais acabem se tornando foco maior de investimentos. Novas avenidas, por exemplo, podem ser implantadas já com ciclovias e conjuntos habitacionais nascem mais bem planejados.

Segundo Contart, para que regiões antigas não fiquem fora do plano de investimentos, o poder público pode usar sua capacidade de incentivo. Bons equipamentos públicos, como centros culturais, que gerem fluxo tanto de dia quanto à noite, são alternativas que incentivam as pessoas a morar nessas áreas.

A prefeitura trabalha, atualmente, num projeto de revitalização do centro, que começou pelo calçadão.

"Essas áreas antigas preservam a história, existe um simbolismo urbano de ter a praça 15, o Theatro Pedro 2º", diz. "Elas não podem ser áreas que funcionem só de dia e que à noite ficam abandonadas." (LEANDRO MARTINS)


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página