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E agora, como fica?

Para definir o valor do seguro, estudo do perfil do motorista é mais importante que o modelo do veículo

RODRIGO LARA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A assistente administrativa Kelly Garcia, 24, mora em Diadema (Grande São Paulo) e tem um Ford Fiesta Sedan 1.6 ano 2010. Na última renovação do seguro do veículo, pagou R$ 1.354 pela apólice.

Já a secretária executiva Rafaela de Moraes, 27, mora no Jardim Umarizal (zona oeste) e também possui um Fiesta 2010, porém com motor menor (1.0) e carroceria hatchback. Mesmo assim, o preço do seguro foi mais alto --R$ 1.530.

O valor de mercado do carro de Kelly é cerca de 20% superior ao de Rafaela e os custos com manutenção são praticamente idênticos. O que explica o fato de o veículo mais barato ter a apólice mais cara é a análise de perfil.

"Todas as características pessoais influenciam no valor do seguro. Esse conjunto de dados reflete mais no valor pago pelo segurado do que o modelo do carro", explica Pedro Pimenta, superintendente de automóveis da Allianz Seguros.

Quem também tem um carro similar aos de Kelly e Rafaela é a executiva de fusões e aquisições Ana Lígia Cremácio, 31. Dona de um Fiesta 1.6 hatch também 2010, ela pagou R$ 1.483. Contudo, as primeiras cotações que recebeu indicavam valores mais altos.

PESQUISA

"Na hora de fechar, cotei com várias seguradoras e, quando decidi pela atual, ainda pesquisei em corretoras diferentes até encontrar o melhor preço", conta.

Ana Lígia mora na Vila Romana (zona oeste). De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o número de roubos e furtos de carros registrados no 7° DP (Lapa) já atingiu a marca de 597 ocorrências de janeiro a abril deste ano, índice considerado alto. Esse fator elevou o custo das apólices na região.

"Levamos em consideração a região de circulação e informações como sexo, idade e estado civil do condutor. O fato de o carro ser ou não guardado em garagem, o tipo de utilização do veículo, a quilometragem percorrida diariamente e a presença de dispositivos de segurança, como rastreador, também são levados em conta", aponta Marcelo Sebastião, diretor de automóveis da Porto Seguro.

Quem mora fora de grandes centros tende a pagar menos. "Cidades do interior costumam ter menor frequência de sinistros, o que reduz o custo do seguro", afirma Saint Clair Pereira Lima, superintendente-executivo da Bradesco Auto/RE.


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