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Engenharia civil deve seguir em alta

DE SÃO PAULO

Os dados do censo do MEC de 2012 mostram que, dos dez cursos de bacharelado que mais crescem no país em número de ingressantes, sete são de engenharia. Entre eles, em terceiro lugar, está o curso de engenharia civil, com 74,8 mil alunos, atrás da mecânica e da química.

O Instituto Mauá, que em 2008 e 2009 formou 16 engenheiros civis, deve formar cem profissionais neste ano.

Para Cassia Assis, coordenadora no instituto, ainda que haja uma retração no setor de obras prediais, com o desaquecimento do mercado imobiliário, a área de infraestrutura seguirá contratando. Ela cita oportunidades no setor de transportes.

"Tudo começou no governo Lula, com o anúncio do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento]. Grandes eventos como Copa do Mundo e Olímpiada também influenciaram", explica Kurt Amann, coordenador no Centro Universitário da FEI.

Segundo ele, a entrada de novos engenheiros no mercado é positiva, pois o setor ainda carece de profissionais técnicos. "Ainda que formássemos engenheiros, eles acabavam sendo absorvidos por outras áreas como a administrativa e a financeira."

Yuri Silveira, 23, está no último semestre de engenharia civil e não pensa em trabalhar em escritório. Ele estagiou por dois anos em uma construtora e foi efetivado.

Trabalhando na área de obras prediais, ele também sentiu o aquecimento do mercado. "Está mais fácil comprar um imóvel. A demanda aumentou e as oportunidades também", explica.


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