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COLEÇÃO FOLHA MESTRES DA MÚSICA CLÁSSICA

Nova coleção retrata vida e obra de 25 compositores

'Mestres da Música Clássica' traça panorama da produção ocidental

DE SÃO PAULO

A história e a obra de 25 compositores fundamentais na construção da identidade sonora do Ocidente vão deixar de ser mistério para leigos com a nova Coleção Folha Mestres da Música Clássica, que chega às bancas a partir do próximo domingo (3).

A cada semana, um autor será tema de um livro com textos que irão apresentar, de maneira descomplicada, sua biografia, os intérpretes da obra e comentar o repertório do CD que compõe o volume. As duas primeiras edições apresentam Beethoven (1770-1827) e Vivaldi (1678-1741).

Editor da coleção, Carlos Calado ressalta que todas as gravações são da Deutsche Grammophon, fundada em 1898 na Alemanha. "É uma das mais conceituadas na área da música clássica", diz. "Temos uma variedade de formações, como grupos de câmara e pianistas", diz.

Os títulos da coleção abrangem quase três séculos de história da música, desde o barroco de Vivaldi até as obras de Stravinsky (1882-1971) feitas no século 20, passando pela brasilidade de Villa-Lobos (1887-1959) e a produção de Gershwin (1898-1937), que rompe as fronteiras entre erudito e popular.

No primeiro volume, Beethoven tem sua biografia escrita pelo músico e professor Sergio Molina. "Tento explicar quais são os fatos históricos e pessoais que o levaram a se tornar esse compositor que é referência", diz.

A surdez progressiva é tema no texto e tanto a sinfonia nº 5 quanto a nº 7, que estão no CD, foram compostas após o aparecimento da doença. O jornalista Irineu Franco Perpétuo comenta as obras.

A história de Vivaldi é contada pelo jornalista Manuel da Costa Pinto, que se propõe a mostrar que o autor da famosa obra "As Quatro Estações" fez muito mais.

"Ele representa o ápice do barroco na Itália e é precursor até de concertos para instrumentos solos e de sinfonias", diz Costa Pinto.

O repertório do CD demonstra essa inventividade com concertos que incluem como solistas fagote e bandolins.

Para Calado, a Coleção Folha quebra paradigmas: "Há uma ideia de que para apreciar este gênero você precisaria ter certa formação musical ou intelectual, mas não é verdade. Não podemos esquecer que esses autores foram muito populares, ouvidos por todos".


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