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PT diz que 2º turno com tucano é possível

Quem escolhe rival é o eleitor, afirma Falcão

DA ENVIADA AO RIO

Após a divulgação da pesquisa Datafolha nesta quinta-feira (2), o presidente do PT, Rui Falcão, admitiu ser possível o embate entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) num segundo turno da disputa presidencial.

Os números mostram empate técnico entre o tucano e Marina Silva (PSB), que teriam 21% e 24%, respectivamente. Dilma aparece com 40%.

Até então, o cenário mais provável era que Dilma enfrentaria Marina no segundo turno.

"Embora o tempo seja curto para a reversão, estatisticamente é possível um encontro de Dilma e Aécio no domingo", afirmou Falcão, horas antes do último debate entre os presidenciáveis, na TV Globo, ao comemorar os números.

"Não escolhemos adversário, quem vai escolher é o eleitor. O importante é que Dilma continua liderando em todos os setores com projeção de vitória".

Para o presidente do PT, Aécio tem vantagem sobre Marina por ter mais estrutura partidária e número da legenda mais conhecido que o da rival do PSB.

O vice-presidente da República, Michel Temer, também comemorou os números, mas recomendou cautela. E afirmou que o PMDB será "fundamental" para garantir a reeleição de Dilma.

Os candidatos passaram boa parte do dia no Rio se preparando para o debate da Rede Globo.

TRANQUILIDADE

Walter Feldman, coordenador-geral da campanha de Marina, disse que a candidata e os aliados estão "tranquilos".

"Não acreditamos em uma virada na reta final", afirmou.

Pesquisas internas encomendadas pela campanha mostram, segundo integrantes do PSB, que a queda da candidata teria sido estancada. Por isso, consideram difícil as chances de ela não ir para o segundo turno.

Nos últimos idas, assessores reconheceram que a campanha cometeu erros, entre eles a recusa de Marina de dialogar com aliados que Eduardo Campos tinha aproximado do PSB, como Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo.

ACIRRAMENTO

Antes da divulgação da pesquisa, Aécio Neves disse estar "absolutamente otimista sobre a ida ao segundo turno".

"A minha palavra é de agradecimento pelo carinho que tenho recebido em todo o Brasil", disse.

Com o acirramento da disputa, Aécio deu ordem para dobrar a mobilização em lugares colégios eleitorais estratégicos, como o Estado de São Paulo.

O tucano centrará seus esforços nos últimos três dias em Minas, seu berço político e segundo maior colégio eleitoral do país.


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