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Do além, Campos deve reconhecer feitos de Lula, diz ministro

Em Pernambuco, Gilberto Carvalho afirma que campanha de Dilma está atravessando um 'momento delicadíssimo' e que há ódio contra o PT

DO RECIFE

O ministro petista Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) afirmou nesta segunda (13) esperar que, agora morto, o ex-governador Eduardo Campos seja capaz de reconhecer o que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez por Pernambuco.

"Acho que o Eduardo Campos agora que está, espero, na luz de Deus, tenha reconhecido aquilo que o Lula fez aqui neste Estado", disse Carvalho, no Recife, em ato com movimentos sociais.

"Espero que agora ele saiba aquilo que ele não quis reconhecer em vida, como faz o Roberto Amaral, presidente insuspeito do PSB, ao descrever o PSB de Pernambuco", afirmou o ministro, mencionando o ex-ministro de Lula, que perdeu o comando do PSB na tarde desta segunda e se opôs à decisão do partido de apoiar Aécio Neves (PSDB).

Amigos, Lula e Campos estavam afastados desde que o ex-governador, morto em um acidente aéreo em agosto, decidiu disputar a Presidência da República contra Dilma.

O acirramento eleitoral fez PT e PSB brigarem pela paternidade de obras e da atração de investimentos em Pernambuco, como a refinaria Abreu e Lima e uma fábrica da Fiat.

Ainda comentando o apoio do PSB aos tucanos, o ministro relativizou o engajamento da viúva do ex-governador, Renata Campos, a Aécio. Para ele, o apoio dela tem caráter emocional.

O ministro também disse aos representantes dos movimentos sociais de Pernambuco que o PT tem enfrentado dificuldades em dialogar com a classe média, mas também com a periferia de cidades como São Paulo.

"Estamos atravessando um momento delicadíssimo da nossa campanha. Plantou-se um ódio enorme em relação a nós", afirmou.

Segundo ele, em algumas partes do Brasil tem sido difícil ostentar broches e bandeiras da campanha da presidente Dilma.

"A gente [vem] sendo chamado de ladrão com muita frequência, de um grupo de petralhas que assaltaram o governo e inventaram uma coisa que nunca existiu no Brasil, que é a tal da corrupção, e que nós temos que ser varridos porque os limpos é que têm que voltar", afirmou.


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