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Em casa, Palmeiras tenta resgatar moral

PAULISTA
Contra o Linense, time quer nova conduta após vexame, mas poupa seis jogadores para Libertadores

FABIO LEITE DE SÃO PAULO

Quase 72 horas após o vexame em Mirassol, o Palmeiras volta a campo hoje, às 18h30, no Pacaembu, contra o Linense, para tentar provar que os 6 a 2 foram mesmo uma "fatalidade", como alegaram os jogadores, o técnico e o presidente do clube.

Mantido pela diretoria, mas ainda sob avaliação, Gilson Kleina sabe que está ainda mais pressionado para reerguer o moral do elenco às vésperas da decisiva partida pela Libertadores, na terça-feira, no mesmo Pacaembu, contra o Tigre, da Argentina.

O desafio não será fácil, já que o técnico decidiu poupar seis titulares -Wesley, Maurício Ramos, Márcio Araújo, Juninho, Charles e Weldinho- para o duelo internacional, além dos cinco desfalques por lesão -Henrique, Valdivia, Kléber, Maikon Leite e Leandro Amaro.

Décimo colocado, o Linense ainda sonha com a vaga no G8 e não perdeu para três times do topo da tabela -empatou com Ponte Preta e Santos e venceu o Mogi Mirim.

Com o mesmo discurso de manter o "equilíbrio" da equipe, usado para escalar quatro volantes desde a lesão de Valdivia, no dia 14, Kleina confirmou o meia Ronny na vaga de Wesley, que faz a função de forma improvisada.

O que pode ser um alívio aos palmeirenses é o retorno do zagueiro Vilson, recuperado de um edema na parte posterior da coxa direita, que o tirou dos dois últimos jogos.

Ele deve atuar ao lado de André Luiz, na vaga ocupada pelo jovem Marcos Vinícius na goleada sofrida para o Mirassol. Maurício Ramos, que não jogou na quarta-feira por causa de uma crise estomacal, deve começar no banco.

O camisa 4 deve ser preservado para o jogo da Libertadores, já que nem André Luiz -que não está inscrito- nem Vilson -suspenso por ter sido expulso no jogo de ida- podem enfrentar o Tigre.

"A gente quer um equilíbrio maior no jogo e, dentro desse equilíbrio, extrair as melhores características dos que estão entrando", explicou Kleina, que destacou a atuação de Ronny contra o Mirassol -ele entrou com o placar de 3 a 0, deu assistência para o gol de Caio e marcou o segundo.

No banco, as novidades são o volante Souza, recuperado de entorse no joelho após sete jogos, e o lateral esquerdo Fernandinho, relacionado pela primeira vez após sete meses, quando rompeu o ligamento do joelho.

Ontem, Kleina reconheceu não ser uma unanimidade no clube para comandar o time. Disse que vai "cicatrizar a ferida que está aberta" após a goleada, mas destacou a decisão da diretoria de mantê-lo no cargo enquanto avalia seu trabalho.

"A gente sabe que muitas vezes a avaliação vem pelo lado da paixão. Desta vez, foi pelo lado da razão. Estão enxergando tudo o que está acontecendo, todos os desfalques, todos os problemas", declarou o treinador.


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