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Final antecipa disputa de selecionáveis

VÔLEY
Melhores levantadores do país, Bruninho, do Rio, e William, do Cruzeiro, duelam na decisão da Superliga

VINÍCIUS BACELAR COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Mais do que separar os atletas do Rio e do Cruzeiro, a rede do ginásio Maracanãzinho será a divisora de uma disputa entre os dois principais levantadores brasileiros da atualidade na decisão da Superliga masculina de vôlei, hoje, a partir das 10h.

Bruninho Rezende, do Rio, é o atual titular da seleção brasileira. Aos 26 anos e com 1,90 m de altura, já disputou seis finais de Superliga. Ganhou cinco. É o maior vencedor do torneio ao lado do ponteiro Ezinho (Volta Redonda).

Com esse currículo, que inclui duas medalhas de prata em Jogos Olímpicos e um título Mundial pelo Brasil, Bruninho tem o desafio de alcançar um feito inédito.

Desde 1994, quando a competição nacional passou a ter o nome atual, nenhuma equipe masculina do Rio venceu.

Do outro lado da quadra, ele encontrará William Arjona, 33, um adversário mais experiente, mas que surge como possível companheiro na seleção nos Jogos de 2016.

"William consegue enxergar o bloqueio rival durante o jogo. Ele executa isso com muita facilidade. Eu estudo o adversário com antecedência. Sou mais estrategista", disse Bruninho à Folha.

"Acho que William merece estar na seleção por tudo que tem feito na Superliga. Deve estar entre os cotados, mas não sou o técnico [risos]", comenta o levantador, que foi contratado nesta temporada pelo time carioca, presidido pelo bilionário Eike Batista.

Em 2004, antes da Olimpíada de Atenas, William chegou a fazer parte de lista preliminar do técnico Bernardinho, mas acabou cortado.

Passou por todas as divisões de base do Brasil e teve um convite para defender a seleção principal da Argentina. Ficou quatro anos no país vizinho, onde foi ídolo do Bolívar e apelidado de Mago.

SELEÇÃO

William voltou a ser procurado por Bernardinho em 2012, mas uma lesão o afastou da seleção. "Estava com um problema no joelho. Precisava dar uma parada".

"Agora estou à disposição. Será uma honra defender a seleção brasileira, uma seleção vitoriosa. Mas isso depende do que ele [Bernardinho] precisa no momento. Eu tenho a minha característica, sou ousado. Ele me conhece bem", disse William.

Com 33 anos e 1,86 m, o próprio jogador se considera baixo para os padrões atuais.

"Tento suprir a minha deficiência de tamanho com a ousadia e liderança dentro da quadra", argumentou.

Capitão do Cruzeiro, ele conduziu o time à terceira final consecutiva da Superliga e ao título do ano passado, o primeiro da história do clube. Além disso, foi considerado o melhor levantador da última edição do torneio.


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