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Incompleto, Maracanã reabre com evento-teste que pouco testa

2013/2014 Protestos, Dilma só no telão e rachão com 13 gols marcam reinauguração da arena

FÁBIO SEIXAS SÉRGIO RANGEL DO RIO

Entrega de obra que ainda não terminou e evento-teste que pouco testou, a reabertura do Maracanã, ontem, no Rio, teve protestos, gafe e vaia durante o hino nacional, Dilma Rousseff escondida e um rachão cheio de gols.

A imprensa ficou numa área sem acesso a membros do governo e a setores inacabados. Para chegar ao estádio, só em transporte oficial, que deixou os jornalistas já num hall, de onde foram escoltados até a arquibancada.

Após o último adiamento, no início do ano, o governo do Rio havia prometido a conclusão das obras para 27 de abril, e o esforço para passar essa impressão ficou claro.

O gramado em boas condições não teve a presença de nenhuma autoridade.

Diferentemente do que fez nos estádios já entregues para a Copa das Confederações, o Castelão, em Fortaleza, e a Fonte Nova, em Salvador, Dilma não deu o chute inicial.

Sua única aparição foi nos quatro telões, ao lado do governador Sérgio Cabral. Houve um princípio de vaia.

Em 2007, na abertura do Pan, também no Maracanã, Lula foi vaiado. Ontem, o ex-presidente esteve no estádio.

Não houve testes de serviços de lanchonetes, de funcionamento das bilheterias e catracas e de acesso dos torcedores por todas as rampas do estádio --só 30% da capacidade foi utilizada, por operários da obra e familiares.

Ainda assim, houve venda de convites por cambistas na rua. E também protestos: cerca de cem pessoas, entre índios, atletas e estudantes, fizeram manifestação diante do portão principal. Quatro integrantes do Comitê Popular da Resistência abriram faixa na arquibancada, contra a privatização do estádio.

Antes do jogo, cantores vestindo camisas de clubes foram vaiados quando interpretaram o Hino Nacional.

O primeiro gol no renovado estádio foi de Washington, ex-São Paulo e Fluminense, entre outros clubes. O time de amigos de Ronaldo venceu a equipe de Bebeto por 8 a 5.


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