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Reprovações deixam Brasil sem árbitro no torneio

MARCEL RIZZO DE SÃO PAULO

A Fifa divulgou ontem os dez árbitros que participarão da Copa das Confederações, em junho. Não há brasileiros.

Entre os juízes sul-americanos escolhidos estão o argentino Diego Abal e o chileno Enrique Osses.

A Folha apurou que a Fifa gostaria de contar com um brasileiro no torneio, mas as reprovações de Wilson Luiz Seneme e Leandro Vuaden -- os dois mais cotados para representar o país-- nos testes físicos atrasaram a preparação de Sandro Meira Ricci, que está entre os 52 pré-selecionados para a Copa.

O principal entrave para o mineiro foi ele não ter participado de todas as etapas de treinamento do "Rumo à Copa do Mundo no Brasil", comandado pelo chefe de arbitragem da Fifa, o suíço Massimo Busacca.

O paulista Seneme foi reprovado em dois testes físicos, em setembro (em Zurique) e dezembro (em Assunção), enquanto o gaúcho Vuaden não passou nas provas realizadas no Paraguai.

TRANSIÇÃO

"A arbitragem brasileira passa por uma transição. Temos árbitros mais velhos, experientes, mas que não conseguem passar no rigoroso teste da Fifa. Os mais novos, melhor fisicamente, são inexperientes", disse Marco Antônio Martins, presidente da Anaf (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol).

A ausência de um brasileiro na Copa das Confederações não significa que o país não terá representante no Mundial. Em 2014, a Fifa escolherá entre 25 e 30 árbitros, o que deve credenciar ao evento Ricci ou o paranaense Heber Roberto Lopes, colocado como "reserva".

Em seis edições, desde 1997, nunca um brasileiro foi escolhido para trabalhar na Copa das Confederações. Também somente em uma edição do torneio, a de 2005, na Alemanha, um árbitro da casa esteve na lista.


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