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Opinião

Eles têm Paulinho, mas nós temos as mágicas de Neymar

ZECA BALEIRO ESPECIAL PARA A FOLHA

Santos e Corinthians já fizeram algumas finais antológicas. Da história recente do clássico, a mais memorável foi a do Brasileiro de 2002, com as sete, oito, nove, dez (o que importa?) pedaladas de Robinho sobre Rogério.

Impossível esquecer a explosão do Morumbi quando Léo acertou de pé direito o ângulo também direito de Doni, fazendo a terra tremer. Aqueles 3 a 2 que interrompiam 18 anos de jejum de títulos.

Eu estava lá. E naquele momento não vi mais nada. Só me lembro de ter me abraçado com o primeiro sujeito ao meu alcance, aos pulos.

O cara, que estava de muletas, desequilibrou-se com meu abraço, e caímos juntos, não sem antes deslocarmos um grupo de torcedores que vibravam enlouquecidos.

Todos soltamos uma sonora e lacrimosa gargalhada, daquelas que só se ouve quando se tem a febre catártica, coletiva, das grandes alegrias.

Estávamos emocionados com o primeiro Brasileiro (pós-Roberto Gomes Pedrosa ao menos), título conquistado sobre nosso maior rival.

Agora temos a chance histórica do inédito tetracampeonato paulista. O Corinthians de hoje é superior, tenho que admitir. Tem o melhor jogador em atividade no Brasil, o mais completo na minha opinião, o Paulinho.

E nós temos o brilhantismo das jogadas mágicas de Neymar. Páreo duro. As pessoas andam esquecidas disso, mas futebol é jogo coletivo, bola de pé em pé.

Coletivamente o Corinthians é melhor, mas dentro de campo estão todos sempre em pé de igualdade. Assim como fora, quando nos abraçamos com desconhecidos para celebrar a alegria infantil da vitória. E dá-lhe Peixe!


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