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Foco

Com apoio carioca, Haiti arranca empate histórico contra Itália

MARCO AURÉLIO CANÔNICO DO RIO

Se o objetivo de arrecadar dinheiro para a reconstrução do Haiti foi prejudicado pelo pífio público (2.022 pagantes, renda de R$ 65.450), a seleção haitiana pôde ao menos renovar seu orgulho após um histórico empate com a Itália, ontem, no Rio de Janeiro.

Apoiados pela maior parte dos 3.256 torcedores presentes no estádio de São Januário, casa do Vasco, os haitianos não se inibiram ante a tetracampeã mundial e igualaram o placar após estarem perdendo por 2 a 0.

Nem o gol-relâmpago de Giaccherini, no primeiro lance da partida, impediu que a torcida gritasse "olé" a cada troca de passes dos haitianos. Qualquer chegada na área italiana era saudada com uma empolgação desproporcional ao risco oferecido.

"Õ, ão, ão, é o nove do Vascão", gritou a torcida após boa jogada do habilidoso camisa 9 haitiano, Saint-Preux.

O apoio à Itália só veio quando Balotelli entrou no segundo tempo e teve seu nome entoado. Mas bastou os italianos ampliarem, com Marchisio, para a torcida voltar a estimular o Haiti.

Em um pênalti convertido por Saure aos 39 minutos, os haitianos diminuíram. Já nos acréscimos, Jean Philippe recebeu um lançamento longo e marcou o gol de empate, levantando o estádio de vez.

"Foi uma surpresa ter o apoio da torcida. Quando jogamos em Miami [contra a Espanha], já esperávamos, mas aqui foi algo surpreendente e que nos ajudou a continuar tentando", disse Jean Philippe.


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