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Longa espera

Após bater a Itália nos pênaltis, Espanha vai enfrentar o Brasil na final da Copa das Confederações, confronto inédito no século

DE SÃO PAULO

A Espanha precisou de duas horas e 48 minutos para dar à Copa das Confederações a mais esperada das finais.

Foram 93 minutos de tempo normal e 32 de prorrogação sem gols e mais 43 de intervalos e disputas de pênaltis, sob um calor que variou de 28ºC a 30ºC em Fortaleza, até Jesús Navas converter a 14ª cobrança e selar a vitória por 7 a 6 sobre a Itália.

Catorze anos após um empate sem gols num amistoso em Vigo, Brasil e Espanha se reencontram no domingo, no Rio, para decidir o torneio.

O confronto se tornou uma obsessão para os espanhóis, invictos há 29 jogos oficiais.

Os únicos feitos ainda não atingidos pela melhor geração da história da atual campeã mundial e bi europeia são derrotar os brasileiros e conquistar o título da Copa das Confederações.

"É o que vínhamos buscando desde que chegamos aqui: fazer a final contra o Brasil", declarou Navas após o jogo.

Para os anfitriões, a decisão também será especial.

Além da chance de levantar um troféu relevante em casa, o que não ocorre desde a Copa América de 1989, a equipe nacional poderá derrotar a melhor seleção da atualidade e derrubar o espectro da decadência que ronda o time nos últimos tempos.

A Espanha é a campeã mundial que há mais tempo não pega o Brasil. É a única entre as grandes seleções que os brasileiros não enfrentaram neste século. Desde 2011, todos os outros grandes cruzaram o caminho do Brasil.

A preocupação espanhola é com o desgaste de ontem. Os dois times só conseguiram jogar a plenos pulmões no primeiro tempo. E os espanhóis, anulados pela forte marcação italiana, ficaram aliviados por não irem ao intervalo atrás no marcador.

Os outros três tempos tiveram pouco futebol de alta qualidade, apesar de uma bola na trave de cada equipe. Jogadores exaustos se arrastavam em campo por causa do calor e do cansaço acumulado pelo fim de temporada.

A partida foi para os pênaltis. Foram 12 cobranças perfeitas até o zagueiro Bonucci isolar. E Navas decidir.

Fortaleza viu mais um dos protestos nos arredores do estádio contra, entre outros, os gastos com os eventos esportivos da Fifa. Cerca de 5.000 pessoas participaram. Houve confronto com a polícia.


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