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Pressão

Brasil sufoca Espanha e conquista a Copa das Confederações, ensaio para o Mundial de 2014

MARCEL RIZZO MARTÍN FERNANDEZ ENVIADOS ESPECIAIS AO RIO SÉRGIO RANGEL DO RIO DE SÃO PAULO

A Espanha dos astros Xavi e Iniesta, atual campeã mundial, invicta havia 29 partidas oficiais e favorita em pleno Maracanã foi pulverizada.

A seleção brasileira precisou de menos de dois minutos para incendiar a torcida e impor acachapante vitória por 3 a 0, conquistando seu quarto título da Copa das Confederações --venceu também em 2005, na Alemanha, e em 2009, na África do Sul.

Fred e Neymar brilharam, marcaram e garantiram a vitória, vista por mais de 73 mil torcedores no Maracanã.

Nos arredores do estádio, parte das 1.200 pessoas que faziam manifestação contra os gastos com a Copa entrou em confronto com a polícia.

Antes da partida, dançarinos que se apresentaram no gramado, na festa de abertura, esticaram faixas de protesto: uma contra a privatização do Maracanã e outra contra a homofobia.

A conquista é mais que um título. É também a coroação do trabalho do técnico Luiz Felipe Scolari, último campeão mundial com a seleção, que foi contratado em novembro para ganhar a Copa e reconquistar a empatia da torcida.

As vaias, que eram comuns nas apresentações da equipe no país antes do torneio, deram lugar aos coros de incentivo. Ontem, o estádio não cansou de entoar a frase "o campeão voltou".

Felipão cativou a torcida e também encontrou um time, deu padrão de jogo a ele e fez Neymar viver seus bons momentos de Santos na seleção.

GOL-RELÂMPAGO

Com 95 segundos de jogo, Fred aproveitou uma confusão na área da Espanha e, mesmo caído no chão, deu um jeito de mandar para o gol de Casillas: 1 a 0.

A vida do Brasil foi muito mais fácil a partir daí. O time emulou o que o Bayern de Munique fez ante o Barcelona, base da seleção espanhola, na última Copa dos Campeões.

Com muita entrega física, a seleção sufocou a Espanha, que teve mais posse de bola (52% a 48%), em seu campo de defesa.

A única oportunidade clara da Espanha foi num contra-ataque: Pedro recebeu passe perfeito, avançou em direção à área e bateu na saída de Júlio César. A bola ia entrando quando David Luiz, de carrinho, salvou em cima da linha.

Quando o primeiro tempo estava por terminar, os dois jogadores mais jovens em campo construíram o segundo gol de forma genial.

Dentro da área da Espanha, Neymar deu alguns passos para trás, saiu do impedimento e se posicionou para receber o passe perfeito de Oscar. De canhota, o camisa 10 mandou no ângulo.

O Brasil foi para o intervalo com uma impensável (antes do jogo) vantagem de 2 a 0. Que seria ampliada logo no início da segunda etapa.

Após uma troca de passes, Hulk achou Fred na área. O camisa 9 dominou e bateu cruzado, sem nenhuma chance para Casillas defender.

O Brasil foi perfeito no ataque e na defesa. E contou com o nervosismo dos espanhóis. Aos 9min, Marcelo fez pênalti em Jesús Navas. Mas Sergio Ramos bateu para fora.

Em seguida, Neymar puxou um contra-ataque e sofreu falta de Piqué, que foi expulso.

Com um a mais em campo e a vantagem de 3 a 0 no placar, a seleção desfrutou do jogo, da festa da torcida, do título caseiro. Felipão deu os primeiros minutos em campo para Jadson, que ainda não havia entrado na competição.

Resta agora ao Brasil quebrar uma escrita: nunca uma seleção que venceu a Copa das Confederações ganhou a Copa do Mundo seguinte.


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