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Com apenas 18 anos, nadadora Missy Franklin disputa oito provas em Barcelona e desponta como sucessora de Phelps

MARIANA LAJOLO ENVIADA ESPECIAL A BARCELONA

Oito provas, muita correria, dor, sofrimento... E medalhas. A chance de se tornar o atleta mais laureado e brilhar como a estrela maior do Mundial de Barcelona.

Desafio digno de Michael Phelps. Mas que agora será encarado por uma mulher. No primeiro Mundial após a aposentadoria do mais importante nadador da história, uma jovem de 18 anos recebe as fichas para ser o novo ídolo dentro e fora da piscina.

Missy Franklin assume o novo status com metas ao estilo Phelps. Nunca uma mulher subiu mais de seis vezes ao pódio em Mundiais.

Ninguém levou oito medalhas de ouro para casa.

"Será difícil não ter Michael. Ele sempre esteve em todas as viagens grandes que fiz e aprendi tanto com ele. Ninguém pode substituí-lo", afirmou Missy à Folha.

Ela chega à Espanha com a mesma idade que Phelps tinha quando ganhou três ouros em 2003 e deu a primeira grande amostra de seu potencial. O palco daquele Mundial era o mesmo Palau Sant Jordi que hoje recebe a natação.

Missy dá de ombros para a dificuldade de seu programa de provas. Já está acostumada. Nos Jogos de Londres, nadou sete -ganhou quatro medalhas de ouro e um bronze.

"Missy é incrível. Ela tem uma programação cheia, mas provou que sabe lidar com isso em Londres", disse Frank Busch, diretor da federação de natação dos EUA.

Em Barcelona, Missy nadará os 100 m e 200 m livre, os 50 m, 100 m e 200 m costas e três revezamentos em um Mundial que promete muito equilíbrio entre as mulheres.

Em Londres, outras adolescentes como Missy também despontaram, como a chinesa Ye Shiwen, 17, e a lituana Ruta Meilutyte, 16, que devem ir ao pódio de novo.

SAIR DE CASA

A mesma garota que carrega a responsabilidade de substituir Phelps chega a Barcelona em meio a crises normais da adolescência.

Na próxima temporada, vai sair pela primeira vez da casa dos pais para nadar pela Universidade da Califórnia.

Ao decidir fazer faculdade e nadar pela equipe universitária, não poderá se tornar profissional e ter patrocínios.

"Estou animada. Não será fácil viver sem meus pais. Sentirei falta, mas eles assistirão a todas as minhas principais competições", disse.

"Mas estou feliz com minha decisão. Eu precisava ter essa experiência [antes de virar profissional]", completou.

A norte-americana planeja começar a assinar contratos apenas antes da Rio-2016.

"Desde que ela esteja com aquele sorriso no rosto, não me preocupo com ela. É esperta e talentosa", disse Bush.


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