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Nadadora de 64 anos faz maratona de 48 horas por vítimas de furacão

Famosa após nadar de Cuba aos EUA, Diana Nyad participa de desafio beneficente

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Depois de se tornar, no mês passado, a primeira mulher a atravessar a nado o trajeto entre Estados Unidos e Cuba sem proteção contra tubarões, a norte-americana Diana Nyad, 64, tenta encerrar hoje uma maratona beneficente de 48 horas realizada no coração de Nova York.

A especialista em trajetos de longa distância pretende nadar dois dias quase ininterruptamente em uma piscina na Herald Square, em Manhattan. A meta é arrecadar fundos para desabrigados pelo furacão Sandy, que devastou a região ano passado.

Nyad entrou na água às 9h30 (de Brasília) de terça-feira para um trajeto que terminaria na manhã de hoje.

Quem quisesse pular na piscina para participar de parte da maratona teria de fazer alguma doação.

Entre os acompanhantes da nadadora estiveram alguns atletas famosos, como Ryan Lochte, dono de 11 medalhas olímpicas, e a ex-ginasta Nastia Liukin, ouro no individual geral nos Jogos de Pequim, em 2008.

A iniciativa arrecadou US$ 10 mil (R$ 22 mil) nas primeiras 24 horas. Nesse período, Nyad deixou a piscina só uma vez, para ir ao banheiro.

A atleta decidiu abandonar a natação esportiva depois de no mês passado cruzar pela água o Estreito da Flórida, entre Estados Unidos e Cuba, em 53 horas, sem utilizar nenhuma gaiola de proteção contra ataques de tubarões. Era um projeto que ela tentava concretizar havia 35 anos.

Desde então, a veterana nadadora decidiu se dedicar apenas a causas sociais, como a maratona realizada em uma piscina de duas raias, 37 metros de comprimento e 160 mil litros em Nova York.

"Não podemos nos esquecer das milhares de pessoas que tiveram suas vidas prejudicadas pela catástrofe", disse Nyad, antes da prova.

O furacão Sandy atingiu a costa leste dos Estados Unidos, inclusive Nova York, e países do Caribe no fim de outubro do ano passado, matou mais de 200 pessoas e deixou milhares desabrigadas.

O prejuízo com os danos provocados pelo fenômeno nos Estados Unidos chega a US$ 65 milhões, o equivalente a R$ 143 milhões.


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