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Ídolo nos anos 80, Renan vai coordenar a Superliga

VÔLEI
Nome da geração de prata será um dos gestores da competição

MARCEL MERGUIZO DE SÃO PAULO

Um dos destaques da geração de prata do vôlei, Renan Dal Zotto, 53, será responsável pela gestão da Superliga.

Ao lado de outros três dirigentes, Renan terá uma função de comando a ser anunciada pela CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), que organiza a principal competição da modalidade no país.

Renan foi medalhista de prata na Olimpíada de Los Angeles-84 e hoje está à frente do Floripa Vôlei, projeto na capital catarinense com time no campeonato estadual.

À Folha, o ex-jogador disse que ainda faltam detalhes na negociação para que o contrato seja assinado.

O cargo será remunerado.

"Acredito que posso ajudar a Superliga. Minhas experiências com clubes e patrocinadores me dão um bom acesso [aos jogadores, técnicos e dirigentes] no vôlei", disse.

Renan foi tetracampeão da Superliga como técnico e gerente da equipe de Florianópolis entre 2005 e 2010.

Nos últimos anos, foi gestor de projetos de times da Superliga e também trabalhou como gerente de marketing no futebol do Figueirense.

A negociação entre Renan e CBV foi revelada ontem no Blog do Bruno Voloch, no UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha.

De acordo com a CBV, além do ex-jogador, vão colaborar com a nova gestão da Superliga o superintendente-geral da entidade, Marcos Pina, o superintendente técnico, Renato D'Ávila, e o presidente do Minas Tênis Clube, Sergio Bruno Zech Coelho.

CRISE DOS 21 PONTOS

Um dos problemas que Renan e os outros gestores terão que administrar é a reclamação de técnicos --como Bernardinho e José Roberto Guimarães-- e jogadores em relação à regra que estipula sets com 21 pontos. A exceção é o quinto set, que continua até 15 desde que a diferença seja de dois pontos.

Renan havia dito ser contrário à disputa mais curta dos sets, que antes eram até 25 pontos. A redução, que tem o aval da Federação Internacional de Vôlei, beneficiaria transmissões de TV.

"Já dei minha opinião, agora não adianta discutir. A regra é essa. Não vai mudar", afirmou Renan, ontem.

Há um mês, em sua conta no Twitter, ele reclamou que uma partida havia acabado em menos de uma hora.

Renan escreveu que não estava convencido que a nova regra era benéfica ao jogo.

Nas 32 primeiras partidas da atual Superliga masculina e feminina, quatro acabaram em menos de uma hora.


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