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Itaquerão

Perícia indica desgaste em peças do guindaste

Laudo também deve citar falha humana

Peças do guindaste que erguia a estrutura metálica que caiu e matou dois trabalhadores nas obras do Itaquerão, na quarta, estavam desgastadas.

Essa é, segundo as análises iniciais dos peritos do IC (Instituto de Criminalística) da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, uma das mais fortes hipóteses para o acidente.

As primeiras conclusões dos peritos surgiram entre a tarde de quinta e a manhã de sexta, após minucioso registro fotográfico do local do acidente e das peças do guindaste, que tem capacidade para erguer 1.500 toneladas a até 114 metros de altura.

Ainda de acordo com as primeiras análises dos peritos, o laudo final do caso apontará mais de um ponto como causa do acidente.

Além da falha mecânica provavelmente causada pelo desgaste em algumas peças do guindaste, os investigadores também trabalham com possíveis falhas humanas e com a instabilidade do solo onde a máquina operava.

Durante a primeira fase do trabalho, os peritos têm se concentrado nas extremidades da lança do guindaste que sustentava a peça.

Procurada pela Folha para se manifestar sobre as conclusões iniciais dos peritos sobre o guindaste usado em sua obra, a Odebrecht informou que "cada equipamento tem plano de manutenção preventiva preestabelecido pelo fabricante e executado pelo proprietário."

Nenhum representante da empresa alemã Liebherr, fabricante do guindaste, foi localizado para se manifestar sobre o possível desgaste.

Na quarta-feira, a Locar, dona do guindaste, informou que vai colaborar com as autoridades na investigação do caso. Ontem e sexta, a reportagem questionou a assessoria de imprensa da companhia, mas não teve retorno.


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