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Fábio Seixas

O 2013 das pistas

Ano revelou fenômenos lá fora, mas, com algumas raras exceções, continuou muito deprimente por aqui

Na F-1, 2013 foi de Vettel e Newey, dupla que cada vez mais ganha ares de imbatível. Será? Menções honrosas a Alonso e Hamilton, que fizeram alguns milagres ao longo da temporada. Rosberg também foi muito bem. Raikkonen entraria na lista não fosse a desacelerada após a assinatura com a Ferrari.

Na MotoGP, 2013 foi de Márquez.

Aos 20 anos, estreou na principal categoria do motociclismo por uma equipe do porte da Honda e não sentiu a pressão. Lorenzo até conseguiu levar a disputa até a última etapa, Valência, mas não teve jeito.

O esporte a motor ganhou um novo fenômeno.

No Mundial de endurance, que ano da Audi! O otimismo da Toyota após o bom desempenho no final de 2012 foi dizimado logo nos primeiros treinos. Em oito etapas, foram seis vitórias da montadora alemã, incluindo Le Mans. Mais: a categoria se firmou como uma bela opção aos pilotos da F-1.

No Mundial de GT, um ano de difícil aprendizado para a equipe brasileira de Cacá, Zonta, Khodair e Jimenez. Houve erros nos boxes e, por mais que haja equalização, os BMW não são páreo para os Audi.

Hora de repensar o projeto e corrigir os rumos. Mas a aventura continua valendo a pena.

Na GP2, o ano não foi de ninguém.

Ok, houve um campeão, Leimer. Mais um que não arranca suspiros e que não deve ir a lugar nenhum. Mesmo caso de Valsecchi, campeão em 2012 e que ostenta o cargo fictício de piloto de testes da Lotus.

A aposta de Nasr na Carlin não vingou, assim como seus flertes com a F-1.

Na GP3, novidade boa. Piloto bom mostra serviço logo de cara, eis uma verdade das pistas. E é o caso de Kvyat, 19. Talentoso, arrojado e preciso, o russo não apenas ganhou o campeonato como superou um monte de gente que estava à sua frente na fila da Red Bull. Correrá na Toro Rosso em 2014, merecidamente.

Na stock, a repetição de outro mantra das pistas: aquele sobre a corrida só terminar na bandeirada. Favorito, Camilo perdeu as marchas na última etapa da temporada. Ricardinho agradeceu e faturou seu segundo título. De quebra, ganhou também o Brasileiro de Marcas. Dois ótimos pilotos, como tantos outros no grid. A stock amadureceu.

De resto, um campeonato deprimente na F-3 sul-americana, com apenas seis carros em algumas corridas, e um Brasileiro de Turismo que ainda será decidido no tapetão.

Ah, sim: nem sinal das prometidas obras do autódromo de Deodoro. Com raras exceções, o automobilismo brasileiro continuou sua caminhada para o abismo.

Que 2014 seja melhor para todos. Oxalá! E até lá! (rimou)


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