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Kleina usa história do clube em palestra para motivar elenco

PALMEIRAS Em ano do centenário, técnico quer que atletas saibam da importância de ganhar títulos em 2014

DIEGO IWATA LIMA ENVIADO ESPECIAL A ITU

Além de termos táticos, as palestras de Gilson Kleina na pré-temporada do Palmeiras, em Itu, vêm sendo recheadas de aspectos históricos.

No ano do centenário de fundação do clube, o treinador pretende usar passagens da história do Palmeiras como motivação por conquistas nesta temporada.

"O centenário e a história do Palmeiras não podem exercer uma pressão excessiva sobre os jogadores, mas eles têm de saber o que esta data representa", afirma.

"É um privilégio para este grupo estar no clube em um ano como este", diz.

E Kleina está afiado.

Durante a entrevista para a Folha, o técnico mencionou com desenvoltura episódios como a troca do nome de Palestra Itália para Palmeiras, em 1942, as Academias de Futebol, como ficaram conhecidos os supertimes dos anos 1960 e 70, e até aspectos da fundação do clube, em 1914, por imigrantes italianos.

"Conhecendo a história, o jogador entende por que o palmeirense é tão exigente."

Além de ensinar, o objetivo do técnico com as aulas de história é motivar, fazendo com que os atletas entendam porque conquistar um troféu neste ano é tão importante.

"A responsabilidade por conquistas aqui não depende do ano. Mas é óbvio que o peso de um título em 2014 é maior", diz.

Kleina também já viveu seus momentos históricos no clube, como o rebaixamento à Série B, em 2012, e a volta à elite, no ano passado. Agora, vai comandar o time em seu centésimo aniversário.

O treinador, porém, não se queixa de ter trabalhado sempre sob pressão.

"Isso tudo me fez amadurecer. Aprendi demais aqui", diz. "Um clube com o tamanho do Palmeiras tem de ser assim mesmo."

É por tal aprendizado que o técnico já não aceita ouvir que é um treinador bom para equipes pequenas.

"Quando cheguei, até entendia a desconfiança. Agora, não mais. Ninguém fica um ano e meio no Palmeiras sendo aventureiro", afirma.

"Eu nunca fugi ou me omiti pelos fracassos. O torcedor valoriza isso."

Mesmo assim, ele afirma não estar à altura do clube. E se isenta de culpa por isso.

"O Palmeiras é grande demais. Se disser que estou à altura do clube, serei pretensioso. Mas estou me preparando para isso", diz.

Para que as conquistas venham, no entanto, Kleina precisa de um time. Até o momento, ele está satisfeito com seu novo elenco.

"Mantivemos peças, nos reforçamos e perdemos alguns, como Vilson e Márcio Araújo", afirma. "Estamos mais fortes do que no ano passado. Precisamos, agora, fazer deste grupo um time."


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