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Obra pode ficar R$ 500 milhões ainda mais cara

DE BRASÍLIA

O investimento do governo do Distrito Federal no estádio Mané Garrincha pode passar de R$ 1,9 bilhão, cerca de R$ 500 milhões mais caro que o valor atual da obra, R$ 1,4 bilhão. Esse é o cálculo feito pela área técnica do Tribunal de Contas do DF.

O Mané Garrincha é o único estádio da Copa que não conta com financiamento federal ou privado. É totalmente bancado pelos cofres locais. Por isso, não é auditado pelo Tribunal de Contas da União, cabendo a tarefa ao tribunal do Distrito Federal.

A conta dos auditores inclui os contratos assinados, aditivos, licitações que ainda não foram finalizados e o custo das estruturas temporárias.

Para um mês de evento, deverão ser gastos cerca de R$ 34 milhões, de acordo com o tribunal.

Quando a obra foi iniciada, em 2010, o valor de R$ 700 milhões não incluía uma parte que depois se revelou milionária: a cobertura de R$ 241 milhões.

No ano passado, a cobertura causou constrangimentos ao governo local. A estrutura não resistiu à chuva, e os torcedores que assistiam a um torneio de futebol feminino tiveram de enfrentar goteiras.

Uma das licitações que estão por vir é a da comunicação visual do estádio, ao custo de R$ 6,1 milhões. Os auditores apontam sobrepreço de R$ 3,4 milhões.

A conta dos auditores inclui ainda uma licitação de quase R$ 300 milhões para a urbanização do entorno do estádio.


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