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Jogadores dizem que houve calote, e Falcão deixa seleção

FUTSAL
Atletas afirmam não terem recebido 'bicho' por título de 2012

GUILHERME YOSHIDA DE SÃO PAULO

Liderados pelo ala Falcão, um grupo de quase dez jogadores campeões mundiais pela seleção brasileira de futsal em 2012 acusaram a CBFS, a confederação brasileira da modalidade, de não pagar as premiações daquele título.

Eles ainda alegaram que foram ameaçados pelo presidente da entidade, Aécio de Borba Vasconcelos, de serem cortados da convocação do Mundial caso não aceitassem o valor proposto na época da competição --cerca de R$ 30 mil para cada um. Os convocados pediram cerca de R$ 50 mil por campeão.

O dirigente justificou que não conseguiu atender ao valor pedido pelos atletas pois tinha dívidas para pagar no ano passado e negou que tenha pressionado a aceitarem a quantia menor.

Em nota divulgada ontem, o camisa 12 do Brasil fez duras críticas à entidade e chegou a anunciar a sua aposentadoria da equipe nacional, comandada atualmente pelo técnico Ney Pereira.

"Jamais teve um muito obrigado' ou qualquer tipo de agradecimento com ninguém. Somos descartáveis, inúteis em todos os momentos. Assim que eu e meus companheiros campeões do mundo nos sentimos", escreveu Falcão.

Capitão do time no torneio disputado na Tailândia, o ala Vinícius disse que a entidade recebe mais de R$ 50 milhões de patrocinadores como Correios, Banco do Brasil e Chevrolet, e que, mesmo assim, a confederação não quis negociar a premiação antes da competição começar.

"A gente se calou naquele época pois tínhamos receio de retaliação e queríamos jogar pela seleção", disse.

Outro integrante da seleção heptacampeã de futsal, Ari Santos criticou ainda a preparação pré-Mundial organizada pela CBFS.

"Fizemos jogos contra equipes sem expressão e em quadras em condições horríveis", finalizou o também ala do Barcelona.


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