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Racismo

Neymar foi alvo de facção violenta de 70 torcedores

Imprensa espanhola não dá atenção ao caso

DE SÃO PAULO

A imprensa espanhola não deu atenção ao incidente de racismo envolvendo Neymar. De acordo com informações de rádios que transmitiam a partida entre Barcelona e Espanyol, no sábado, o atacante brasileiro foi ironizado com sons de macaco no segundo tempo. E uma banana chegou a ser atirada no gramado do estádio do Espanyol.

As hostilidades foram protagonizadas por um grupo de apenas 70 torcedores, que compõe os "ultras" do Espanyol, a facção mais violenta do time da casa.

A situação piorou após o gol de Messi --o Barça ganhou por 1 a 0. Os adversários reclamaram que Neymar havia tocado a mão na bola antes de sofrer o pênalti, convertido pelo argentino.

Entre os principais portais de jornais espanhois, apenas o "AS", de Madri, fez matéria sobre o assunto. Mas ontem, menos de 24 horas depois da partida, era impossível acessar a notícia no site do diário.

O brasileiro não foi o único alvo dos "ultras" do Espanyol. Messi foi repetidas vezes chamado de "retardado". Piqué ouviu várias vezes ofensas a sua mulher, a cantora colombiana Shakira. O goleiro Pinto foi xingado com trocadilhos com seu nome.

Um dos motivos levados em consideração para a imprensa espanhol estar relevando o caso é que os acontecimento envolveram uma mesma região do país. Era um clássico entre clubes da Catalunha. Se tivesse acontecido contra um adversário basco ou, pior ainda, da capital Madri, a repercussão provavelmente seria maior.

Consultado pela Folha, o estafe de Neymar não quis se pronunciar sobre o assunto. Prefere esperar para ver se o Barcelona pretende tomar alguma atitude no início desta semana. O jogador não disse nada sobre o caso até agora.

A reportagem mandou e-mail para a assessoria de imprensa da Fifa, mas não obteve resposta.


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