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Vitória da Colômbia enche ruas de amarelo

Após tomar Mineirão, torcida se espalha pela capital mineira e cidades colombianas

SYLVIA COLOMBO ENVIADA ESPECIAL A BOGOTÁ PAULO PEIXOTO DE BELO HORIZONTE

Empurrada por um "mar amarelo" no Mineirão, que cantou o hino nacional à capela, a Colômbia usou técnica e velocidade para bater a Grécia por 3 a 1 neste sábado (14) e espalhar uma festa que tomou ruas de Belo Horizonte e da capital colombiana.

Bogotá já amanhecera com buzinaços, carros com faixas com as cores da Colômbia no teto, pessoas em grupos abraçadas em bandeiras e gente de todas as idades usando a camiseta da seleção nacional.

"Precisamos apoiar a seleção e festejar só o fato de estarem no Mundial, foram 16 anos fora da disputa", dizia o ambulante que vendia faixas, bandeirinhas e cornetas.

No horário local, a partida começou às 11h, portanto muitos combinaram tomar café da manhã em restaurantes e bares a partir das 9h30.

Telões foram colocados em praças. Na frente do Museo del Oro, uma multidão se aglomerava e muitos tocavam vuvuzelas. A plaza Bolívar, a principal, foi cercada pela polícia para evitar festa ali, já que será usada para votação.

Neste domingo (15), a Colômbia escolhe novo presidente, num segundo turno em que estão praticamente empatados o atual mandatário, Juan Manuel Santos, e o conservador Óscar Zuluaga.

Analistas dizem que a vitória pode ajudar Santos, que apoiou a escolha do técnico argentino José Pekerman, hoje uma espécie de herói local.

No Mineirão, com 57 mil pessoas, a grande maioria era colombiana. Segundo a Fifa, 55 mil vieram ver o Mundial --desde o início da semana, é comum ver colombianos com a camisa da seleção em cidades como São Paulo.

A torcida explodiu logo aos 4 min, quando Armero abriu o placar e decretou o início da festa com o "armeration", uma dança esquisita que ele tornou célebre quando defendia o Palmeiras (2009-2010).

Finda a ansiedade, o time ficou à espera da Grécia, impôs contra-ataques e fechou a vitória com Gutierrez, aos 12 m, e James Rodríguez, aos 47 min do segundo tempo.

Na Colômbia, as pessoas se aglomeraram nas praças e bares se encheram de gente angustiada para comprar álcool antes de vigorar a lei seca por causa da eleição, às 18h.

Em Belo Horizonte, as camisas amarelas da Colômbia se espalharam pelos bares da região centro-sul da cidade. "Amamos essa seleção, amamos esse time. A Colômbia é forte e vai longe", disse o comerciante Jeiner Lopez, 39.

Na região boêmia da Savassi, os colombianos ocuparam as calçadas, os quarteirões fechados e as mesas dos bares. Outros grupos caminhavam pelas ruas, cansados da maratona, iniciada de manhã.

"Fiquei emocionado com a torcida, isso dá muito mais confiança", disse Pekerman.


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