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Tostão na Copa

Sem querer, querendo

Thiago Silva e David Luiz formam uma excelente zaga. Seus estilos refletem suas personalidades

Daniel Alves e Marcelo devem ter mais chances de jogar bem, já que o México não tem jogado com um meia de cada lado para bloquear o avanço dos laterais. Se os alas marcarem mais à frente, vão sobrar espaços nas costas, pois os três zagueiros costumam se juntar pelo meio. Se os armadores pelo centro tentarem bloquear Daniel Alves e Marcelo, Neymar vai ficar mais livre.

Se Hulk não jogar, poderá fazer falta. Não o Hulk do último jogo, mas sim o de quase todas as partidas dos últimos anos. A principal razão de Hulk ter atuado mal contra a Croácia foi ter jogado pela esquerda. Ele gosta e atua bem da direita para o centro, para finalizar com seu potente chute de canhota. Por causa de um jogo, Hulk, que, enfim, tinha sido reconhecido, voltou a ser chamado de grosso. Enquanto isso, Oscar, de quem pediam a saída, passou a ser um grande craque. Nem uma coisa nem outra.

Com Hulk e Oscar pelos lados e Neymar pelo centro e próximo de Fred e do gol, onde é mais decisivo, falta um armador, pelo meio, para ajudar os volantes na marcação e na organização.

O abafa no início do jogo não funcionou bem contra a Croácia.

Thiago Silva e David Luiz formam uma excelente zaga. Os dois têm muita técnica e se completam. Seus estilos refletem suas personalidades. Thiago Silva é introspectivo, conciso, minimalista. Antevê o lance, um craque. David Luiz é extrovertido, cheio de trejeitos, exagerado. Às vezes, no campo, passa do ponto.

Contra a Croácia, o árbitro japonês, excessivamente honesto, quis reparar a culpa de não ter marcado um pênalti a favor do Brasil, contra a Holanda, em 2010. Hoje, o árbitro turco, pressionado para não favorecer o time brasileiro, o que diminuiria ainda mais a credibilidade da arbitragem, corre o risco de, na dúvida, sem querer, querendo, prejudicar o Brasil.


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