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Mata-mata opõe alemães em xeque à evolução francesa

No Maracanã, Alemanha tenta retomar o bom futebol contra rival em melhor momento

FABIO VICTOR FABIANO MAISONNAVE ENVIADOS ESPECIAIS AO RIO

Se o desempenho na Copa for medido num gráfico, pode-se dizer que a Alemanha que enfrenta a França às 13h desta sexta (4) no Maracanã, pelas quartas de final, está em viés de queda, enquanto os Bleus só evoluíram desde a chegada ao Brasil.

Um dos maiores clássicos europeus, o confronto repetirá a histórica semifinal da Copa de 1982, vencida pela Alemanha nos pênaltis. Quatro anos mais tarde, também pelas semis, os alemães voltariam a triunfar, 2 a 0.

Quem vencer no Rio pegará na semifinal o ganhador de Brasil x Colômbia.

Montada com base no Bayern de Munique e no Borussia Dortmund, clubes que viraram referência de futebol bonito e eficiente, a equipe do técnico Joachim Löw chegou ao Mundial como favorita, depois de terminar as eliminatórias europeias invicta.

A condição se fortaleceu após a estreia arrasadora contra o Portugal de Cristiano Ronaldo (4 a 0). Desde então, o time encontrou dificuldade: empatou com Gana, venceu os Estados Unidos por 1 a 0 e, nas oitavas, fez sua pior partida na Copa, suando para eliminar a Argélia na prorrogação, com atuação sofrível no primeiro tempo.

Foi a senha para a mídia alemã passar a criticar a seleção. Cobrados, jogadores e Löw reagiram. O zagueiro Mertesacker abandonou irritado uma entrevista à TV depois do jogo contra a Argélia. "Queriam que jogássemos bonito e fôssemos eliminados? Acha que há uma trupe de palhaços entre os times das oitavas?", questionou.

A França, por outro lado, conseguiu superar tanto a vergonhosa queda na primeira fase na Copa-2010 quanto a campanha irregular das eliminatórias, quando se classificou na repescagem.

Nem o corte às vésperas da Copa do craque Ribéry abalou o time. Na primeira fase, os Bleus terminaram em primeiro no Grupo E, com uma atuação de gala na segunda partida: 5 a 2 na Suíça.

Nas oitavas, superaram a Nigéria por 2 a 0 sem necessidade de prorrogação.

Na condição de quem corre por fora, o goleiro e capitão francês, Lloris, disse nesta quinta (3) que "não há medo" de jogar contra os algozes de 82 e 86. "Será um grande prazer poder jogar contra a Alemanha nas quartas."

Já o meia Kroos deu a medida da responsabilidade alemã. "No nosso país, todos querem que sejamos campeões, qualquer outro resultado será uma derrota. Estamos preparados para suportar essa pressão."

Löw fez uma promessa arriscada. "Outros países já voltaram para casa. Nós ficamos mais aqui, hoje entre os oito e amanhã entre os quatro."


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