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Técnico cita façanha ao dizer que acredita em Brasil campeão

BASQUETE
Confiante para Mundial, Magnano relembra o ouro olímpico da Argentina em 2004

ÉDER FANTONI DE SÃO PAULO

A percepção do técnico argentino Rubén Magnano, da seleção brasileira de basquete, é a de que o título do Mundial da Espanha, que começa no dia 30 de agosto, está mais perto do que se espera.

O treinador, campeão olímpico em 2004, em Atenas, na Grécia, com a Argentina, disse sentir, a pouco mais de um mês do início da competição, a mesma sensação que sentiu antes de alcançar a sua mais importante conquista.

"Em 2002, a dois anos dos Jogos Olímpicos da Grécia, sentíamos essa sensação. Era muito desafiante. E hoje é só você olhar, escutar as declarações deles [jogadores da seleção], que a mim, como treinador, me dá muita força", disse Magnano na apresentação dos atletas para o início dos treinos, em São Paulo.

Na Olimpíada de 2004, a Argentina surpreendeu os EUA na semifinal ao vencer por 89 a 81. Na decisão, passou pela Itália, por 84 a 69.

Antes da convocação para o Mundial, Magnano visitou cada jogador para uma conversa cara a cara. Queria ouvir, de cada um, se tinham mesmo o objetivo de jogar o torneio, já que na Copa América, em 2013, seis jogadores com contratos com times da NBA pediram dispensa.

O resultado foi desastroso. O Brasil foi eliminado com quatro derrotas e só obteve a vaga no Mundial graças a um convite da Fiba (Federação Internacional de Basquete). Mas isso, segundo o treinador, já está superado.

"Tive uma impressão muito grata com a visita que fiz aos atletas. E isso tem a ver com sonhos. Eu acredito muito em sensações e percepções. Não sou adivinho, mas com trabalho e foco vamos fazer um bom trabalho."

No Mundial, o Brasil está no Grupo A, com Espanha, França, Sérvia, Irã e Egito.

A seleção brasileira, que participou de todos os Mundiais, não vence o torneio desde 1963, em casa.

"Não estou acostumado a falar que vamos trazer medalha. Mas o que posso falar é que temos um grau de competitividade muito grande. E isso nos ajuda a olhar lá para cima [do pódio]. O Brasil não irá como mero convidado", afirmou Magnano.

TRINTÕES

O técnico já convocou dez jogadores para o torneio --faltam dois. E experiência, certamente, não vai faltar.

Dos dez chamados, só o pivô Tiago Splitter, do San Antonio Spurs, está abaixo dos 30 anos (tem 29). A média de idade da equipe é de 32 anos.

Para Magnano, isso não é um problema. "A experiência não se compra. É um valor agregado e um algo a mais para a equipe", declarou.

Splitter também não acredita que a idade vá prejudicar. "Todos vão chegar na melhor forma possível. Temos ótimos preparadores", afirmou.


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