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Foco

Ídolo do time do papa é alvo de controvérsia no Bahia

RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

O que era para ser a maior contratação do Bahia para 2014 se transformou em motivo de racha no clube.

O meia argentino Leandro Romagnoli, 33, joga nesta quarta-feira (13) contra o Nacional (PAR) para dar o inédito título da Libertadores ao San Lorenzo, time onde é ídolo. Seu destino depois da competição é um mistério.

Romagnoli assinou pré-contrato com o Bahia no começo de janeiro e deveria ter desembarcado em Salvador no último dia 1º de julho.

Mas, empolgado com a possibilidade de ser campeão sul-americano, ficou em Buenos Aires.

A história já foi parar na Fifa. O Bahia cobra os US$ 500 mil (R$ 1,1 milhão) da multa prevista pela quebra do pré-contrato. Quer também a devolução dos US$ 50 mil (R$ 110 mil) de adiantamento.

Depois de tantos conflitos, Romagnoli afirmou na Argentina que irá se apresentar ao Bahia assim que terminar a Libertadores. Agora, no entanto, é o clube brasileiro que não sabe se ainda quer o meia do San Lorenzo.

"Essa resposta não sou eu que vou dar. Faz pouco tempo que estou aqui para tomar essa decisão. Não vou me expressar publicamente sobre isso de forma alguma", afirmou o diretor de futebol do Bahia, Rodrigo Pastana.

A Folha apurou que há duas alas dentro da diretoria do clube. Uma é contra a chegada do camisa 10 argentino por considerar que ele já "passou do ponto" e desrespeitou o Bahia ao não se apresentar na data combinada.

Outros cartolas, no entanto, já perdoaram o meia e consideram que sua chegada pode representar um grande ganho técnico à equipe.

Romagnoli é uma espécie de Riquelme não tão bem-sucedido. Ele estreou como profissional do San Lorenzo em 1998, aos 17 anos, e viveu sua melhor fase em 2001, quando faturou o Mundial sub-20 com a camisa 10 argentina e ganhou a Copa Mercosul pela equipe de Almagro.

A partir daí, pouca coisa deu certo. O meia acumulou lesões nos dois joelhos e teve uma passagem rápida pelo México. Sua única experiência na Europa também não teve grande destaque. Defendeu por quatro temporadas o Sporting. Não deixou muitas saudades em Portugal.

Voltou ao San Lorenzo em 2009 e teve de lutar contra o rebaixamento antes de ser campeão argentino em 2013 e brigar pela Libertadores.

Após empatar por 1 a 1 com o Nacional, no Paraguai, o time azul e grená, que tem o papa Francisco como torcedor ilustre, será campeão continental se vencer a partida desta quarta.

Novo empate leva a decisão para a prorrogação e, caso o resultado seja mantido, aos pênaltis.


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