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Petros recebe suspensão de seis meses

CORINTHIANS
Clube vai recorrer da decisão do STJD; tribunal entende que jogador agrediu árbitro em clássico

ALEX SABINO DE SÃO PAULO

O meia Petros foi condenado nesta segunda (18) pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) a ficar seis meses afastado do futebol por agredir o árbitro Raphael Claus no clássico contra o Santos, no último dia 10.

Se a pena for mantida, Petros não atua mais neste ano.

"Não tive a menor dúvida de que foi intencional. Ele desvia a trajetória e atinge o árbitro por trás, de forma covarde. Não me preocupo com a opinião da mídia. Escolho a suspensão de 180 dias", disse o presidente da sessão, Paulo Valed, no voto que decidiu o julgamento.

O Corinthians vai tentar reverter no pleno a última instância do STJD, a suspensão.

O clube deve entrar com recurso e há a possibilidade de pedir o efeito suspensivo da condenação até a decisão final. A alegação é que não houve unanimidade na pena. Se a solicitação for acatada a tempo, ele pode, teoricamente, até mesmo enfrentar o Goiás nesta quinta (21).

O meia deixou o tribunal abalado e confessou não esperar condenação por seis meses, pena mínima estipulada pelo CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva) para agressão à arbitragem.

"A credibilidade não funciona. Ser uma pessoa de bom caráter não vale. Mais uma vez vemos que algumas pessoas que têm o poder de julgar fazem. De coração, me sinto como um criminoso, um serial killer", disse Petros.

No primeiro tempo do jogo da Vila Belmiro, Claus atrapalhou uma jogada de Jadson próximo à área do Santos. Em seguida, Petros veio por trás e pareceu empurrar o árbitro com o braço esquerdo.

"Eu não seria louco de fazer uma coisa dessas. O tribunal entendeu de forma diferente, mas eu jamais teria coragem de cometer uma agressão contra o juiz", completou.

Advogado do Corinthians, João Zanforlim tentou descaracterizar a agressão de Petros para o artigo 258 do CBJD ("conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva").

A pena seria suspensão de um a seis jogos. Quase deu certo porque, dos cinco auditores do STJD, dois acataram o pedido e estipularam penas que variaram de um a quatro jogos. "As imagens mostram a agressão", resumiu o relator do caso Felipe Bevilacqua.

Na saída do tribunal, o advogado disse acreditar que pelo menos a diminuição da pena será possível no recurso. Não há data para realização do novo julgamento.


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