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CBV rescinde contratos suspeitos feitos por Graça

VÔLEI
Ex-presidente firmou acordos com empresas de funcionários

DO UOL

A CBV (Confederação Brasileiro de Vôlei) anunciou nesta quarta (20) a rescisão de contratos suspeitos de favorecer dois ex-dirigentes da entidade firmados na gestão do ex-presidente Ary Graça.

O rompimento dos vínculos foi definido pelo Conselho Administrativo da CBV em reunião na semana passada, em São Paulo.

O vice-presidente da CBV, Neuri Barbieri, explicou que a entidade firmou três contratos, com três empresas diferentes, para o gerenciamento de patrocínios obtidos na presidência de Graça, hoje presidente da FIVB (Federação Internacional de Vôlei).

Reportagens da ESPN revelaram em março que duas das três empresas contratadas pela CBV, porém, pertencem a ex-dirigentes da entidade: Marcos Pina e Fábio André Dias Azevedo. Ambos passaram a lucrar com os negócios feitos pela confederação.

Barbieri explicou que cada um dos três contratos suspeitos firmados pela CBV tinha valor de R$ 10 milhões. Logo que as primeiras reportagens sobre os negócios de Pina e Azevedo com a confederação foram divulgadas, a entidade chegou a suspender os pagamentos dos acordos.

Só agora, porém, chegou-se a uma decisão de que os contratos serão rescindidos.

Segundo ele, a decisão de encerrar os contratos levou em conta os resultados de auditoria feita nas contas da entidade e parecer jurídico sobre os acordos. Barbieri afirmou que nada conclusivamente ilegal foi constatado.

Contudo, admitiu que tratativas da confederação com pessoas historicamente ligadas a ela, e sem a devida publicidade, foi um problema.

"Temos um problema ético nesses contratos, porque eles não eram públicos. Não eram conhecidos dos presidentes de federações estaduais de vôlei", afirmou.

Dias depois da divulgação das reportagens, Graça renunciou à presidência. Foi substituído por Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca.

Barbieri é braço direito de Toroca na CBV. Ele disse que a gestão de Graça teve problemas administrativos.

"Ele concentrou informações demais. Precisamos mudar isso", reconheceu.


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