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País do vôlei

Brasil bate o Japão, leva 10º título do Grand Prix e amplia a hegemonia do país no vôlei; seleções feminina e masculina têm 28 conquistas de ponta nas últimas três décadas

DE SÃO PAULO

O Brasil, que já foi conhecido como o país do futebol, tropeça nos gramados, como na Copa do Mundo, mas nas quadras de vôlei amealha conquistas e consolida a sua supremacia internacional.

Enquanto está fresco na memória popular o vexame da goleada, por 7 a 1, para a Alemanha na Copa, a seleção brasileira feminina de vôlei conquistou, na manhã deste domingo (24), mais um título na elite do vôlei mundial.

A equipe, que tem como base o time bicampeão olímpico em Londres-12, bateu o Japão, que jogava em seus domínios, para conquistar o décimo título do Grand Prix.

A partida, vencida pelas brasileiras por 3 sets a 0 (25/15, 25/18 e 27/25), isolou a seleção em número de troféus na competição. Agora acumula o dobro de títulos, em relação à segunda equipe mais laureada no Grand Prix, os EUA, que coleciona cinco.

Maior pontuadora da partida com 16 acertos, a oposto Sheilla deixou a quadra com o prêmio de melhor jogadora do duelo decisivo, em Tóquio.

"Nosso grupo está de parabéns, principalmente pela volta por cima na fase final. Não começamos bem a etapa decisiva, conseguimos nos recuperar e acabamos com o título", festejou Sheilla.

Não somente a oposto, mas também a levantadora Dani Lins e a central Fabiana foram escolhidas para integrar a seleção do Grand Prix.

"O grupo está de parabéns. Todo mundo jogou bem esse Grand Prix. O prêmio individual foi legal, mas não ganhei ele sozinha", disse Dani Lins.

A levantadora fez menção ainda ao Mundial, que este ano acontece no mês que vem, na Itália. Na história do vôlei brasileiro pode ser mais um capítulo da trajetória vencedora, traçada a partir da medalha de prata da seleção masculina nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984.

Desde que o time de Bernard, William, Montanaro e Bernardinho --hoje, técnico da seleção masculina-- chegou à final dos Jogos de Los Angeles, o Brasil acumula ao menos 28 conquistas de ponta (medalhas de ouro olímpicas e competições de nível mundial, como o Grand Prix).

Para o Mundial feminino na Itália, o time chega como um dos candidatos ao título. "Pegamos um ritmo bom para o Mundial e vamos chegar lá ainda mais confiantes", argumentou Dani Lins.

O JOGO

A partida de ontem começou equilibrada. O Brasil precisava vencer sem ir ao tie-break (desempate no quinto set), porque esse resultado daria o título às donas da casa. Só a vitória por 3 sets a 0 ou 3 sets a 1 interessava.

Na primeira parada técnica, o Brasil já tinha vantagem de três pontos (8/5). A vantagem brasileira foi crescendo, e Fernanda Garay fechou o set para o Brasil por 25/15.

No segundo set, o Brasil fechou com vantagem parecida: 25/18. Empurrado pela torcida, o Japão tentou reagir no terceiro set, mas as brasileiras fecharam em 27 a 25.

"O Grand Prix é desgastante. Tenho que agradecer especialmente às [atletas] mais experientes", afirmou o técnico José Roberto Guimarães.


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