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Investigação da Fifa aponta irregularidades de cartolas

COPA-2022
Segundo jornal, dirigentes teriam recebido propina para escolher Qatar como sede

LEANDRO COLON DE LONDRES

A Fifa anunciou nesta sexta-feira (5) que recebeu a investigação feita pelo promotor americano Michael Garcia sobre a escolha do Qatar para sediar a Copa de 2022.

O documento tem 350 páginas e aponta, entre outras coisas, irregularidades cometidas por cartolas no processo. Segundo a Fifa, o relatório menciona medidas a serem tomadas em relação a "certos indivíduos", sem especificar nomes.

A investigação de Garcia, que chefia o Comitê de Ética da Fifa, identifica ainda falhas relacionadas a órgãos da entidade e faz recomendações sobre futuros processos de escolha de sedes. A Fifa não diz quais foram as conclusões do promotor.

Pelo menos 75 pessoas foram ouvidas na investigação. A expectativa é que Garcia tenha detalhado como dinheiro e privilégios foram distribuídos a cartolas e federações. Agora, o Comitê de Ética vai analisar o material.

Um dos principais casos envolve federações africanas, que teriam recebido dinheiro em troca de apoio ao Qatar.

O escândalo se agravou no começo de junho, depois que o britânico "The Sunday Times" publicou documentos comprovando, segundo o jornal, que pelo menos US$ 5 milhões (R$ 11,2 milhões) teriam sido gastos pelo Qatar com pagamento de propinas.

Conforme a Folha mostrou em julho, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, já sinalizou, em conversas reservadas, disposição em trocar a sede do Mundial de 2022, algo que a entidade nega oficialmente. Um dos principais motivos é tentar limpar a imagem da federação.


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