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Justiça conclui que Pistorius não tinha intenção de matar namorada

JULGAMENTO
Decisão dá chance ao maior nome paraolímpico de participar da Olimpíada do Rio

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Principal atleta paraolímpico da história, o sul-africano Oscar Pistorius, 27, foi inocentado nesta quinta (11) das acusações mais graves que pesavam contra ele.

Não há mais chance de que Pistorius seja condenado por homicídio doloso e premeditação no julgamento do assassinato de Reeva Steenkamp, sua ex-namorada.

A decisão anunciada em um tribunal de Pretória pela juíza Thokozile Masipa, 66, livra-o da prisão perpétua. Ainda assim, o atleta pode acabar condenado no veredito cuja leitura será concluída nesta sexta-feira (12).

Caso a sentença seja de homicídio culposo (sem intenção de matar), Pistorius pode pegar até 15 anos de detenção. Uma pena mais branda, como prestação de serviços comunitários, e até absolvição também são possíveis.

A sentença pode demorar até um mês para ser divulgada. O julgamento se arrasta desde março passado, período em que o atleta esteve em liberdade.

A definição desta quinta permite que o sul-africano volte ao esporte competitivo. De acordo com o Comitê Paraolímpico Internacional, ele pode participar de qualquer disputa, desde que selecionado pelo comitê olímpico de seu país. Poderá, por exemplo, tentar classificação para os Jogos Paraolímpicos do Rio, em 2016.

Detentor de oito medalhas paraolímpicas, das quais seis de ouro, o velocista ganhou destaque no atletismo mundial por também competir entre atletas sem necessidades específicas ou deficiências.

Disputou os 400 m nos Jogos de Londres-2012. Um ano antes, no Mundial de Atletismo na Coreia do Sul, tornou-se o primeiro biamputado a medalhar no evento (foi prata no 4 x 400 m).

SEM PREMEDITAÇÃO

Em uma sessão que durou mais de quatro horas e teve diversas paralisações, a juíza descartou que Pistorius tenha tido intenção de assassinar Reeva ao disparar através da porta de um banheiro de sua residência em Pretória em 14 de fevereiro de 2013.

Para ela, as evidências oferecidas pela acusação não provam um desejo premeditado de efetuar o disparo.

Masipa também criticou o testemunho de Pistorius; chamou-o de "evasivo" e "incoerente". O multicampeão defendeu ao longo de todo o processo ter confundido a namorada com um invasor.

Durante a leitura, ele chorou e ficou frente a frente com os pais de Reeva.


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