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No sufoco, Brasil bate a França e reencontra algoz Polônia na final

VÔLEI Contra o único time que a venceu no torneio, equipe tenta o 4º título mundial seguido

DE SÃO PAULO

Os 11 mil lugares da arena Spodek, em Katowice, serão quase totalmente ocupados neste domingo (21) pela torcida anfitriã, que entoará cânticos ao longo da partida.

Em quadra, separadas pela rede, estarão as duas equipes que protagonizaram a maior rivalidade deste Mundial masculino de vôlei.

Após baterem França e Alemanha neste sábado, respectivamente, Brasil e Polônia decidem, a partir de 15h25 (de Brasília), o título do torneio em uma atmosfera tensa.

O Brasil tenta um inédito tetracampeonato consecutivo. O time triunfou nas edições de 2002, 2006 e 2010. Há oito anos, o título veio exatamente sobre a Polônia, que busca a sua segunda taça do torneio; triunfou em 1974.

Com campanhas quase idênticas neste Mundial (11 vitórias e um revés), a decisão será disputada em clima de revanche. Sobretudo pelo fato de a única derrota brasileira ter sido para a Polônia.

As duas finalistas duelaram na última terça-feira (16), em Lodz, com vitória polonesa no tie-break. O jogo foi marcado por provocações, polêmica e ressentimento.

Em determinado momento, o oposto brasileiro Wallace e o rival Kubiak entraram em altercação na rede e foram contidos pelos outros atletas.

O ponto decisivo em favor da Polônia, um desvio no bloqueio, foi anotado com o auxílio do desafio de vídeo.

A imagem, porém, não foi exibida no telão, como é costumeiro, o que revoltou a comissão técnica brasileira e jogadores --pela reação, a equipe foi multada em cerca de R$ 4.700 pela organização.

Murilo, que não estava relacionado, atirou uma toalha em um fiscal mas escapou do risco de receber suspensão.

Um fator extraquadra também enfureceu Bernardinho e seu elenco. Dono da melhor campanha nas duas fases iniciais, o Brasil foi prejudicado por uma alteração no regulamento. O time teve de se deslocar de Katowice para Lodz, enfrentou rivais fortes como a Rússia e a própria Polônia e jogou dois dias seguidos.

"Nenhum time passou por tantas provações como o nosso. Desde um início ruim na Liga Mundial [entre maio e julho], quando fomos muito criticados, depois fizemos vários jogos de vida ou morte ainda na Liga e também já aqui no Mundial, enfim, chegar aqui nos dá orgulho", afirmou Bernardinho.

Se sua equipe vencer, se isolará como a segunda que mais vezes foi campeã mundial da modalidade, atrás apenas da Rússia, que esteve no topo do pódio seis vezes.

O Brasil tem somente uma derrota em finais, em 1982, quando caiu diante da antiga União Soviética. "Vamos ver o que vai acontecer. Estamos preparados para tudo", disse o levantador reserva Raphael após bater a França.

Ontem, os brasileiros suaram para superar os franceses em dramáticos 3 a 2 (25/18, 23/25, 25/23, 22/25 e 15/12).

Os poloneses garantiram lugar na final ao vencerem a Alemanha por 3 a 1 (26/24, 28/26, 23/25 e 25/21).

NA TV
Brasil x Polônia
15h25 SporTV


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