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Análise

Novas forças sempre surgem, e não é fácil se manter no topo

CIDA SANTOS ESPECIAL PARA A FOLHA

Não deu para vencer a Polônia. Fica a frustração, principalmente para um time acostumado a conquistas, mas o vice não é pouca coisa.

O Brasil foi campeão das três edições anteriores e, de novo, foi à final. Nenhuma outra seleção obteve desempenho igual nesse torneio.

O resultado cresce em importância já que não é um time de craques como quando tinha Maurício, Giovane, Dante, Giba, Nalbert, Gustavo, Ricardinho e Serginho.

Ok, o Brasil tem Murilo e Lucão, mas Murilo, após lesão, jogou mais para garantir o passe do que para atacar.

Não é fácil se manter no topo. A Itália, tricampeã mundial nos anos 1990, terminou em 13º lugar. Novas forças, como a França e a revigorada Polônia, sempre surgem.

Com um time menos brilhante e mais operário, Bernardinho soube se adaptar aos novos tempos. Sem Escadinha, usa dois líberos.

Nenhum dos dois opostos, Wallace e Vissotto, tem a regularidade e o poder de decisão que se espera. Muitas vezes, a seleção compensa com a eficiência de Lucão. Grande parte das bolas de segurança sai do meio de rede.

A renovação tem como representante o ponteiro Lucarelli, 22. É veloz, bate forte, voa do fundo da quadra e, na maioria dos jogos, é o principal pontuador do time.

O maior símbolo da seleção é Bruno. Com pressão de ser filho do técnico e ter que substituir Ricardinho e trabalhou duro. Virou líder e capitão do time, que se recusa a aceitar limites e se supera.


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