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Brasil conquista vaga inédita no Mundial

BEISEBOL
Time surpreende sob comando de americano, que confederação diz trabalhar de graça

Alejandro Bolívar/Efe
Jogadores da seleção brasileira de beisebol comemoram após triunfo sobre o Panamá
Jogadores da seleção brasileira de beisebol comemoram após triunfo sobre o Panamá
FERNANDO ITOKAZU DE SÃO PAULO

O Brasil conseguiu ontem a classificação inédita, e improvável, para o Mundial profissional de beisebol.

O técnico americano Barry Larkin teve só seis dias para treinar o time. Além disso, o Brasil era considerado a quarta força no quadrangular que distribuía uma vaga.

A classificação veio com três vitórias em três jogos no Panamá e foi sacramentada ontem, com um triunfo sobre os donos da casa por 1 a 0.

"Não importa contra quem você joga, nem onde ou quando você joga", afirmou Barry Larkin. "Se você tem um plano e você o executa e faz as pequenas coisas, você pode ganhar. Você pode jogar com qualquer um no mundo."

Membro do Hall da Fama do beisebol, o americano chegou ao comando da seleção de maneira insólita. Após clínicas para desenvolvimento do esporte no Brasil, Larkin se ofereceu ao cargo.

"Não teríamos como arcar com o salário dele", afirmou o presidente da CBBS (Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol), Jorge Otsuka. "Quando ele falou que não precisaríamos falar de dinheiro, fiquei tranquilo e disse para ele vir correndo."

Ele afirma que Larkin compensou o pouco tempo de trabalho com psicologia. "Ele elevou a autoestima do time."

Na estreia, os brasileiros bateram o Panamá por 3 a 2. No segundo jogo, vitória sobre a Colômbia (7 a 1) e a classificação para o confronto que definiria a vaga. Depois da repescagem, o Panamá reencontrou os brasileiros.

Na primeira fase do Mundial, o Brasil joga em março, em Porto Rico. Contra os donos da casa, Venezuela e República Dominicana, o Brasil é novamente a quarta força.


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